O Dezembro Laranja faz parte do Programa Nacional de Combate ao Câncer de Pele, criado pela Associação Brasileira de Dermatologia. O movimento surgiu devido ao grande número de pessoas com câncer de pele no País. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a doença corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil.
Mancha na pele ou câncer?
Existem dois tipos de câncer de pele: o não melanoma e o melanoma. Ambos são provocados pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. O não melanoma é, normalmente, originado das células basais ou escamosas. Já o melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem a melanina. O tipo mais comum, o não melanoma, tem letalidade baixa, mas os números alarmam os especialistas. Só em 2016 já surgiram 181.430 novos casos de câncer de pele, sendo 83.850 em homens e 97.580 em mulheres.
Diagnóstico e prevenção
O tumor de pele pode surgir de uma simples mancha ou de uma pinta, que, a princípio, podem passar despercebidas. Por isso, é importante estar atento a algumas dicas para a detecção precoce da doença, que garante até 90% de chance de cura. Fique de olho nas alterações das pintas, manchas e nos sinais suspeitos como: assimetria (partes não iguais), bordas irregulares (sem o aspecto arredondado comum), coloração (cor não uniforme), tamanho (diâmetro maior que 5 cm), coceira e sangramento.
A exposição aos raios UV de forma inadequada é uma das maiores causas de câncer de pele, além de: histórico familiar, queimaduras solares na infância ou adolescência, ter pele ou olhos claros, doenças genéticas como o xeroderma pigmentoso ou infecções pelo papilomavírus humano (HPV). A prevenção consiste em evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar filtro solar com no mínimo fator 30 de proteção, usar óculos escuros, assim como roupas e chapéus.
