Todas as mulheres têm direito à cirurgia reconstrutora

31 de outubro de 2016

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O mês de outubro é dedicado à conscientização do câncer de mama, sua prevenção e a importância de um diagnóstico precoce da doença.

Como fazer o autoexame, quais os sintomas mais comuns, a necessidade de fazer as consultas e exames de rotina como a mamografia, essas são informações importantes e largamente difundidas. Porém, muitas mulheres ainda não sabem dos direitos relacionados ao tratamento do câncer de mama.

Os planos de saúde cobrem, desde o exame de mamografia, a cirurgia de extração ou contenção dos nódulos mamários, quimioterapia e radioterapia pré e pós-operatório, até a cirurgia reconstrutora de mama com prótese ou expansor. Todos esses procedimentos estão no Rol da ANS, que determina os serviços que devem, obrigatoriamente, ser oferecidos pelos planos de saúde. Os planos de saúde não podem inserir cláusulas contratuais que limitem o tratamento apenas à cirurgia de extração.

As cirurgias de reparação utilizam técnicas de implante de enxertos de pele retirados de outras partes do corpo do próprio paciente ou próteses para o preenchimento, deixando a região afetada com o aspecto mais próximo do original.

O procedimento é fundamental para a recuperação do paciente, pois amenizam a imagem de mutilação do câncer. Mulheres que precisam retirar as mamas podem se sentir menos femininas, terem seu psicológico abalado e até entrar em depressão, o que torna a doença ainda mais difícil. Com a reconstrução, a autoestima da paciente é menos abalada e ela tem mais forças para enfrentar o tratamento.

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