A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou, de forma extraordinária, exames para detecção do vírus zika no Rol de Procedimentos e Eventos e Saúde, que estabelece a cobertura mínima obrigatória oferecida pelos planos de saúde.
As operadoras têm 30 dias corridos, contados a partir de 06 de junho, para organizar sua rede de atendimento e incorporar os exames à sua rotina de atendimento. Gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus e recém-nascidos com malformação craniana congênita sugestivas de infecção pelo zika têm atendimento prioritário devido aos riscos de microcefalia, mas todos os públicos devem ter acesso aos exames, quando solicitado pelo médico.
Quais são os exames e suas recomendações?
PCR (Polymerase Chain Reaction): busca a presença do vírus na corrente sanguínea do paciente. É recomendado para gestantes sintomáticas até cinco dias depois do surgimento dos primeiros sinais da doença.
IgM (Imunoglobulina M): teste sorológico que identifica anticorpos para o vírus zika no sangue. É recomendado para gestantes com ou sem sintomas da doença nas primeiras semanas de gestação (pré-natal), com repetição desse procedimento no final do 2º trimestre da gravidez. Também é indicado para bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus zika e recém-nascidos com malformação craniana congênita.
IgG (Imunoglobulina G): verifica se a pessoa já teve contato com o zika alguma vez na vida. É recomendado somente para infeção pelo vírus em gestantes ou recém-nascidos que realizaram pesquisa de anticorpos IgM cujo resultado foi positivo.