FRÁGIL  É CRISTAL

A falta de informação tem distorcido a finalidade da data, mas o Dia Internacional da Mulher foi criado para debater o papel social das mulheres. É o dia de reforçar o combate ao estereótipo da mulher como o sexo frágil. Pode parecer absurdo para as mais jovens, mas até 1962, as mulheres deveriam ter autorização dos maridos para trabalhar fora de casa. Isso era lei no Brasil. Ainda há muito a conversar

 FRÁGIL  É CRISTAL

A falta de informação e o machismo insistem em banalizar a data, mas o Dia Internacional da Mulher foi criado para debater o papel social das mulheres. É o dia de reforçar o combate ao estereótipo da mulher como o sexo frágil. Pode parecer absurdo para as mais jovens, mas até 1962, as mulheres deveriam ter autorização dos maridos para trabalhar fora de casa. Isso era lei no Brasil. Ainda há muito a conversar

10 TRILHÕES DE DÓLARES
é quanto as mulheres contribuem anualmente com a economia mundial em trabalhos não remunerados, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas – ONU

FONTE / ESTADÃO / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

10 TRILHÕES DE DÓLARES
é quanto as mulheres contribuem anualmente com a economia mundial em trabalhos não remunerados, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas – ONU

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Não é não. Sete letras em um slogan que diz muito. Ele voltou a ganhar destaque na mídia depois das denúncias de assédio sexual na indústria do cinema norte-americano. Há um sentimento no ar de que, finalmente, a mensagem começará a ser levada a sério, pois as vozes que a entoam têm ressonância, como a de Oprah Winfrey, no discurso do Globo de Ouro 2018. Mas ainda será preciso fazê-las ecoar por um bom tempo para mudar a vida de mulheres que convivem com a pobreza e a falta de proteção
Quando a filósofa e escritora Simone de Beauvoir publicou “O Segundo Sexo”, em 1949, ela argumentava que os homens criavam uma falsa aura de “mistério” em torno das mulheres como justificativa para não entender os seus problemas, ao invés de apoiá-las. Estereotipar as mulheres era uma desculpa para organizar a sociedade em um patriarcado. Isso não soa atual? Ainda é muito comum mulheres em condição de vítima serem questionadas se não foram “responsáveis” pelo comportamento alheio. A maneira de se vestir ou de falar ou de se comportar são atenuantes da má conduta masculina na cabeça de muitos homens. Para quem não se lembra, a Lei Maria da Penha, que pune a violência contra a mulher, é de 2006. Ela é apenas dois anos mais velha do que o iPhone. Em 2017, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) divulgou a má notícia em seu relatório oficial: as desigualdades e falhas na proteção dos direitos das mulheres, em especial as mais pobres, têm aumentado. Entre os 758 milhões de adultos analfabetos do mundo, cerca de 479 milhões são mulheres, contra 279 milhões de homens. 173 economias do planeta não têm lei contra violência doméstica e 41, sobre assédio sexual. À medida que você se aprofunda nesse cenário, se depara com outra mazela, o racismo. Mulheres negras são mais discriminadas e mulheres negras e pobres representam a parte mais desprotegida da sociedade. Entre as 42 mulheres processadas por aborto, no Rio de Janeiro, a maioria é afrodescendente, com idade entre 22 e 25 anos, residente da Baixada Fluminense, pobre e sem antecedentes criminais. Conscientes dessa realidade, as psicoterapeutas Laura Augusta Almeida e Tainã Vieira resolveram criar a Rede Dandaras, um espaço de promoção de saúde para mulheres negras, na Bahia. Elas já mapearam 500 profissionais de saúde negras que trabalham com a promoção da saúde mental considerando os efeitos nocivos do racismo. FONTES / GLOBO.COM / LEIA A MATÉRIA COMPLETA / REVISTA TRIP / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
“EI, VOCÊ, TIRE O DEDO DO ROSTO DESSA MULHER”
Em 2016, o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, parou um show da banda, em Chicago, para repreender e mandar os seguranças retirarem da platéia um rapaz que agredia uma mulher. Em 2017, o rapper Drake e o cantor paquistanês Atif Aslam fizeram o mesmo.
Não é não. Sete letras em um slogan que diz muito. Ele voltou a ganhar destaque na mídia depois das denúncias de assédio sexual na indústria do cinema norte-americano. Há um sentimento no ar de que, finalmente, a mensagem começará a ser levada a sério, pois as vozes que a entoam têm ressonância, como a de Oprah Winfrey, no discurso do Globo de Ouro 2018. Mas ainda será preciso fazê-las ecoar por um bom tempo para mudar a vida de mulheres que convivem com a pobreza e a falta de proteção
Quando a filósofa e escritora Simone de Beauvoir publicou “O Segundo Sexo”, em 1949, ela argumentava que os homens criavam uma falsa aura de “mistério” em torno das mulheres como justificativa para não entender os seus problemas, ao invés de apoiá-las. Estereotipar as mulheres era uma desculpa para organizar a sociedade em um patriarcado. Isso não soa atual? Ainda é muito comum mulheres em condição de vítima serem questionadas se não foram “responsáveis” pelo comportamento alheio. A maneira de se vestir ou de falar ou de se comportar são atenuantes da má conduta masculina na cabeça de muitos homens. Para quem não se lembra, a Lei Maria da Penha, que pune a violência contra a mulher, é de 2006. Ela é apenas dois anos mais velha do que o iPhone. Em 2017, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) divulgou a má notícia em seu relatório oficial: as desigualdades e falhas na proteção dos direitos das mulheres, em especial as mais pobres, têm aumentado. Entre os 758 milhões de adultos analfabetos do mundo, cerca de 479 milhões são mulheres, contra 279 milhões de homens. 173 economias do planeta não têm lei contra violência doméstica e 41, sobre assédio sexual. À medida que você se aprofunda nesse cenário, se depara com outra mazela, o racismo. Mulheres negras são mais discriminadas e mulheres negras e pobres representam a parte mais desprotegida da sociedade. Entre as 42 mulheres processadas por aborto, no Rio de Janeiro, a maioria é afrodescendente, com idade entre 22 e 25 anos, residente da Baixada Fluminense, pobre e sem antecedentes criminais. Conscientes dessa realidade, as psicoterapeutas Laura Augusta Almeida e Tainã Vieira resolveram criar a Rede Dandaras, um espaço de promoção de saúde para mulheres negras, na Bahia. Elas já mapearam 500 profissionais de saúde negras que trabalham com a promoção da saúde mental considerando os efeitos nocivos do racismo. FONTES / GLOBO.COM / LEIA A MATÉRIA COMPLETA / REVISTA TRIP / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
“EI, VOCÊ, TIRE O DEDO DO ROSTO DESSA MULHER”
Em 2016, o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, parou um show da banda, em Chicago, para repreender e mandar os seguranças retirarem da platéia um rapaz que agredia uma mulher. Em 2017, o rapper Drake e o cantor paquistanês Atif Aslam fizeram o mesmo.

95ª ENTRE 149 PAÍSES

é a incomoda posição do Brasil no ranking de igualdade entre homens e mulheres, segundo o Fórum Econômico Mundial. O país vem despencando desde de 2006, ano da primeira pesquisa, quando ocupava o mediano 67ª lugar.

FONTE / EXAME / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

95ª ENTRE 149 PAÍSES

é a incomoda posição do Brasil no ranking de igualdade entre homens e mulheres, segundo o Fórum Econômico Mundial. O país vem despencando desde de 2006, ano da primeira pesquisa, quando ocupava o mediano 67ª lugar.

FONTE / EXAME / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA
Há pouco mais de 100 anos, a mulher era a propriedade de um homem: do pai ou do marido

Elas não tinham voz na casa dos pais ou na própria casa, depois de casadas. Aliás, raramente decidiam com quem se casariam e os imóveis nunca seriam delas. Mesmo sendo herdeiras, não tinham direito de administrá-los. Isso seria sempre tarefa de um homem. Também não tinham direito à guarda dos filhos. Eles, assim como a casa, pertenciam aos maridos. No trabalho fabril, onde as condições eram insalubres e as jornadas de trabalho duravam até 15 horas, era normal serem abusadas fisica e mentalmente por superiores. E eram severamente castigadas e agredidas – muitas assassinadas – se fizessem algo que homens reprovassem. Em um tribunal, uma mulher tinha tantos direitos quanto a cadeira onde ela estava sentada. Pra completar, não podiam votar.

O Movimento Sufragista (sufrágio é o direito ao voto) começou a surgir em 1792, na Inglaterra, com Mary Wollenstonecraft. Ela nasceu em uma família abastada, mas que empobreceu devido à falência dos negócios do pai. Filósofa e escritora questionadora, ela publicou romances e tratados. Um deles, aquele que a colocou na história: “Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher”, o primeiro manifesto feminista impresso. Mary morreu com apenas 38 anos, mas suas ideias ganharam o mundo. Apesar da violência covarde na repreensão de qualquer manifestação, o movimento foi crescendo até ganhar força de verdade no começo do século 20, em várias regiões da Europa, principalmente na própria Inglaterra e na França e, logo depois, nos Estados Unidos. A partir daí, uma sucessão de eventos, protestos e conquistas nos trouxe até aqui. Demorou muito, mas o reconhecimento do 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas veio em 1975. Ele celebra o legado de todas aquelas mulheres que se recusaram a ficar caladas e foram à luta. Agora, é a vez desta geração. O que você fará a respeito?

A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA
Há pouco mais de 100 anos, a mulher era a propriedade de um homem: do pai ou do marido

Elas não tinham voz na casa dos pais ou na própria casa, depois de casadas. Aliás, raramente decidiam com quem se casariam e os imóveis nunca seriam delas. Mesmo sendo herdeiras, não tinham direito de administrá-los. Isso seria sempre tarefa de um homem. Também não tinham direito à guarda dos filhos. Eles, assim como a casa, pertenciam aos maridos. No trabalho fabril, onde as condições eram insalubres e as jornadas de trabalho duravam até 15 horas, era normal serem abusadas fisica e mentalmente por superiores. E eram severamente castigadas e agredidas – muitas assassinadas – se fizessem algo que homens reprovassem. Em um tribunal, uma mulher tinha tantos direitos quanto a cadeira onde ela estava sentada. Pra completar, não podiam votar.

O Movimento Sufragista (sufrágio é o direito ao voto) começou a surgir em 1792, na Inglaterra, com Mary Wollenstonecraft. Ela nasceu em uma família abastada, mas que empobreceu devido à falência dos negócios do pai. Filósofa e escritora questionadora, ela publicou romances e tratados. Um deles, aquele que a colocou na história: “Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher”, o primeiro manifesto feminista impresso. Mary morreu com apenas 38 anos, mas suas ideias ganharam o mundo. Apesar da violência covarde na repreensão de qualquer manifestação, o movimento foi crescendo até ganhar força de verdade no começo do século 20, em várias regiões da Europa, principalmente na própria Inglaterra e na França e, logo depois, nos Estados Unidos. A partir daí, uma sucessão de eventos, protestos e conquistas nos trouxe até aqui. Demorou muito, mas o reconhecimento do 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas veio em 1975. Ele celebra o legado de todas aquelas mulheres que se recusaram a ficar caladas e foram à luta. Agora, é a vez desta geração. O que você fará a respeito?

“NÓS NÃO QUEREMOS
QUEBRAR AS LEIS.NÓS
QUEREMOS FAZER AS LEIS”

Essa frase é de Emmeline Parnkhurst, uma da líderes feministas do começo do século passado. Você a ouvirá no filme As Sufragistas, de 2015, que mistura personagens reais e uma protagonista ficcional para mostrar a Inglaterra de 1912. O primeiro país a reconhecer o voto feminino foi a Nova Zelândia, que era colônia inglesa, em 1893. Na Inglaterra, isso ocorreu em 1918 e no Brasil, em 1928. Na Arábia Saudita, as mulheres votaram pela primeira vez, com restrições, em 2015.

“NÓS NÃO QUEREMOS QUEBRAR AS LEIS.
NÓS QUEREMOS FAZER AS LEIS”

Essa frase é de Emmeline Parnkhurst, uma da líderes feministas do começo do século passado. Você a ouvirá no filme As Sufragistas, de 2015, que mistura personagens reais e uma protagonista ficcional para mostrar a Inglaterra de 1912. O primeiro país a reconhecer o voto feminino foi a Nova Zelândia, que era colônia inglesa, em 1893. Na Inglaterra, isso ocorreu em 1918 e no Brasil, em 1928. Na Arábia Saudita, as mulheres votaram pela primeira vez, com restrições, em 2015.

COISA DE MENINO,
COISA DE MENINA
Assim que chegam ao mundo, homens e mulheres são influenciados para agir e gostar de coisas diferentes. Se a ideia é uma sociedade que não privilegie o gênero, é preciso rever a forma de educar as crianças
Em 2018, um post que circulou nas redes sociais mostrava a página de um livro com uma lição de casa feita por um garoto de seis anos. Nela, duas perguntas soavam anacrônicas: indique brincadeiras apenas de meninos e indique brincadeiras apenas de meninas. A resposta foi a mesma em ambas: acho que não tem. Para os psicólogos, os brinquedos exercem impacto não só na forma como as crianças se veem, mas também em quais habilidades aprendem e como os seus cérebros se desenvolvem. Se você tiver mais de 30 anos, seus conceitos pedagógicos devem estar com a validade vencida. Quem assiste futebol internacional sabe que é comum ver atletas e equipes inteiras na Itália vestindo uniformes de cor rosa. Em muitas culturas, isso é bastante natural porque o rosa costumava ser a cor de meninos até o começo do século 20. Catálogos norte-americanos de roupas infantis de 1918 mostravam isso e orientavam que o azul é mais recomendado para as meninas por ser mais delicado. Experimentos já mostraram também que a preferência por um tipo de brinquedo ou outro não é nata, mas induzida socialmente. Ao brincar de casinha ou com bonecas, um menino aprende que tarefas domésticas, como a limpeza, a organização e o cuidado com os filhos, são obrigações comuns aos dois sexos. O ultrapassado jargão “homens não choram” faz com que a criança reprima seus sentimentos, o que trará sequelas psíquicas com o tempo. Portanto, revise antigos conceitos para saber se você está contribuindo para um mundo mais equalitário ou mais machista. E voltando ao futebol, se você ainda acha que é coisa de macho, faça uma busca na internet por Marta Vieira da Silva, meia atacante da seleção brasileira, e assista aos vídeos. FONTE / GAZETA ONLINE / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
COISA DE MENINO,
COISA DE MENINA
Assim que chegam ao mundo, homens e mulheres são influenciados para agir e gostar de coisas diferentes. Se a ideia é uma sociedade que não privilegie o gênero, é preciso rever a forma de educar as crianças
Em 2018, um post que circulou nas redes sociais mostrava a página de um livro com uma lição de casa feita por um garoto de seis anos. Nela, duas perguntas soavam anacrônicas: indique brincadeiras apenas de meninos e indique brincadeiras apenas de meninas. A resposta foi a mesma em ambas: acho que não tem. Para os psicólogos, os brinquedos exercem impacto não só na forma como as crianças se veem, mas também em quais habilidades aprendem e como os seus cérebros se desenvolvem. Se você tiver mais de 30 anos, seus conceitos pedagógicos devem estar com a validade vencida. Quem assiste futebol internacional sabe que é comum ver atletas e equipes inteiras na Itália vestindo uniformes de cor rosa. Em muitas culturas, isso é bastante natural porque o rosa costumava ser a cor de meninos até o começo do século 20. Catálogos norte-americanos de roupas infantis de 1918 mostravam isso e orientavam que o azul é mais recomendado para as meninas por ser mais delicado. Experimentos já mostraram também que a preferência por um tipo de brinquedo ou outro não é nata, mas induzida socialmente. Ao brincar de casinha ou com bonecas, um menino aprende que tarefas domésticas, como a limpeza, a organização e o cuidado com os filhos, são obrigações comuns aos dois sexos. O ultrapassado jargão “homens não choram” faz com que a criança reprima seus sentimentos, o que trará sequelas psíquicas com o tempo. Portanto, revise antigos conceitos para saber se você está contribuindo para um mundo mais equalitário ou mais machista. E voltando ao futebol, se você ainda acha que é coisa de macho, faça uma busca na internet por Marta Vieira da Silva, meia atacante da seleção brasileira, e assista aos vídeos. FONTE / GAZETA ONLINE / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
TINHA UMA PEDRA
NO MEIO DO CAMINHO
As trilhas que levam ao sucesso na carreira profissional de mulheres têm mais obstáculos do que as dos homens

Mulheres ganham 23% menos do que os homens. Por quê? Uma das alegações é que homens trabalham em áreas e setores mais lucrativos e que a maioria das políticas para remediar isso visa encorajar as mulheres a buscar essas mesmas oportunidades. Recentemente, pesquisadores sugeriram uma nova causa: o assédio sexual. Eles fizeram as contas e disseram que mulheres que sofrem assédio têm 6,5 vezes mais chance de deixar o emprego. Quanto maiores o cargo e o salário, o risco de passar por uma situação constrangedora também aumenta. E quando deixam esses empregos, elas acabam indo para um outro menos lucrativo, na maior parte das vezes, gerando um impacto econômico negativo em sua carreira.

Se as mulheres são mais coagidas a pedir demissão, outro estudo mostra que elas também enfrentam provas mais difíceis para serem contratadas. Publicado no Journal of Social Sciences, ele sugere que mulheres têm entrevistas de emprego mais difíceis. Elas têm que responder a mais perguntas e são interrompidas mais vezes do que seus competidores do sexo masculino. “Mesmo as mulheres com currículos impressionantes que foram pré-selecionadas ainda podem ser consideradas menos competentes, pois são mais desafiadas, às vezes excessivamente e, portanto, têm menos tempo para apresentar uma fala coerente e convincente”, indicam os autores no texto.

FONTES
/ REVISTA EXAME /
LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ REVISTA MARIE CLAIRE / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO
As trilhas que levam ao sucesso na carreira profissional de mulheres têm mais obstáculos do que as dos homens

Mulheres ganham 23% menos do que os homens. Por quê? Uma das alegações é que homens trabalham em áreas e setores mais lucrativos e que a maioria das políticas para remediar isso visa encorajar as mulheres a buscar essas mesmas oportunidades. Recentemente, pesquisadores sugeriram uma nova causa: o assédio sexual. Eles fizeram as contas e disseram que mulheres que sofrem assédio têm 6,5 vezes mais chance de deixar o emprego. Quanto maiores o cargo e o salário, o risco de passar por uma situação constrangedora também aumenta. E quando deixam esses empregos, elas acabam indo para um outro menos lucrativo, na maior parte das vezes, gerando um impacto econômico negativo em sua carreira.

Se as mulheres são mais coagidas a pedir demissão, outro estudo mostra que elas também enfrentam provas mais difíceis para serem contratadas. Publicado no Journal of Social Sciences, ele sugere que mulheres têm entrevistas de emprego mais difíceis. Elas têm que responder a mais perguntas e são interrompidas mais vezes do que seus competidores do sexo masculino. “Mesmo as mulheres com currículos impressionantes que foram pré-selecionadas ainda podem ser consideradas menos competentes, pois são mais desafiadas, às vezes excessivamente e, portanto, têm menos tempo para apresentar uma fala coerente e convincente”, indicam os autores no texto.

FONTES
/ REVISTA EXAME /
LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ REVISTA MARIE CLAIRE / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

Nós a insultamos todos os dias na televisão e nos admiramos por ela não ter coragem ou confiança

John Lennon, 9 de outubro de 1940 – 8 de dezembro de 1980, músico e compositor

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© 2018, It’sSeg Seguros Inteligentes.

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