CORTINA DE  FUMAÇA 

O estranho hábito dos índios nativos americanos de inalar fumaça em rituais místicos e de guerra ganhou o mundo a partir da descoberta da América. E foi muito além. Tornou-se uma das indústrias mais poderosas de todos os tempos e a inimiga pública número 1 nas últimas décadas. Pela primeira vez na história,
ela está sob cerco e vê o número de usuários decair. Confira um pouco dessa história de poder e mentiras

CORTINA DE  FUMAÇA 

O estranho hábito dos índios nativos americanos de inalar fumaça em rituais místicos e de guerra ganhou o mundo a partir da descoberta da América.
E foi muito além. Tornou-se uma das indústrias mais poderosas de todos os tempos e a inimiga pública número 1 nas últimas décadas. Pela primeira vez na história, ela está sob cerco
e vê o número de usuários decair.
Confira um pouco dessa história de poder e mentiras

12% DAS MORTES

no país estão diretamente relacionadas ao fumo, segundo
o INCA – Instituto Nacional de Câncer

FONTE / METRO JORNAL / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

12% DAS MORTES

no país estão diretamente relacionadas ao fumo, segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer

FONTE / METRO JORNAL / LEIA MATÉRIA COMPLETA

O tabaco começou a ser cultivado no continente americano há 8 mil anos, mas o primeiro registro
do ato de fumar aparece em um vaso de cerâmica maia
do século 10. Quando Colombo chegou ao Novo Mundo, descobriu esse velho hábito das tribos. Na viagem de volta à Europa, o tabaco foi junto e, 50 anos depois, ganhou o mundo. A partir do século 18, tornou-se uma das indústrias mais ricas da história, mesmo pagando impostos muito altos. No Brasil, 80% do preço do maço vai para o governo. Foi só na última década do século passado que o cigarro passou a ser visto como ele é: uma droga que cria fortíssima dependência química e psicológica, composta por diversas substâncias potencialmente cancerígenas.

Até então, as pessoas eram manipuladas por todos aqueles que enchiam os cofres com o dinheiro do tabaco: agências de propaganda, mídia, indústria do esporte e do entretenimento e governos.
Até 2007, quando a publicidade de cigarros foi proibida no automobilismo, a indústria do tabaco
foi mais do que a maior patrocinadora do esporte e do cinema, ela foi quase uma sócia, com ingerência em contratos. Nos Estados Unidos do começo do século 20, cartões colecionáveis com imagens de jogadores de beisebol vinham em maços de cigarro. Nos anos 40, o ídolo do futebol vascaíno Ademir
era o garoto propaganda dos cigarros Lincoln e, décadas depois, Gerson, o meio-campista campeão mundial em 1970, passou a ser perseguido pelo slogan de um outro comercial: “Porque o brasileiro
gosta de levar vantagem em tudo. Certo?”.

 

Uma verdade inconveniente

Até aí, essa poderia ser uma de tantas histórias de sucesso publicitário. Porém, desde a metade
do século passado, já haviam estudos médicos que demonstravam que o cigarro era nocivo à saúde e responsável direto pela morte de fumantes. Por mais de quarenta anos, executivos e cientistas recrutados pelos fabricantes refutaram e ridicularizaram essa ideia. É parecido com o que vemos
hoje nas discussões sobre o aquecimento global. Ao mesmo tempo, advogados agiam nos bastidores políticos para brecar regulamentações e ações legais enquanto as empresas despejavam bilhões de dólares em propaganda mirando os jovens.

 

Onde há fumaça…

Em 1988, veio a primeira grande derrota. As companhias americanas tiveram que pagar US$ 750 mil ao viúvo de uma vítima do cigarro. Daí, não parou mais. Em 1997, foram R$ 368 bi em indenizações
e, em 2006, a corte federal americana condenou os fabricantes por mentir e enganar seus consumidores a respeito dos riscos do tabagismo. Por isso, deveriam publicar anúncios em mais de 50 jornais e veicular filmes publicitários nas principais emissoras, por um ano, admitindo sua culpa. Por meio de recursos legais, eles ainda conseguiram adiar o cumprimento da pena até o ano passado.
No anúncio, os fabricantes admitem: “fumar mata, em média, 1.200 americanos. Todo dia.
Fumar mata mais gente a cada ano do que os assassinatos, a AIDS, os suicídios, as drogas,
os acidentes de carro e o álcool combinados”.

 

FONTES
/ SUPERINTERESSANTE /
LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ G1 / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ FOLHA DE SÃO PAULO / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ FOLHA DE SÃO PAULO / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

O tabaco começou a ser cultivado no continente americano há 8 mil anos, mas o primeiro registro do ato de fumar aparece em um vaso de cerâmica maia do século 10. Quando Colombo chegou ao Novo Mundo, descobriu esse velho hábito das tribos. Na viagem de volta à Europa, o tabaco foi junto e, 50 anos depois, ganhou o mundo. A partir do século 18, tornou-se uma das indústrias mais ricas da história, mesmo pagando impostos muito altos. No Brasil, 80% do preço do maço vai para o governo. Foi só na última década do século passado que o cigarro passou a ser visto como ele é: uma droga que cria fortíssima dependência química e psicológica, composta por diversas substâncias potencialmente cancerígenas.

Até então, as pessoas eram manipuladas por todos aqueles que enchiam os cofres com o dinheiro do tabaco: agências de propaganda, mídia, indústria do esporte e do entretenimento e governos. Até 2007, quando a publicidade de cigarros foi proibida no automobilismo, a indústria do tabaco foi mais do que a maior patrocinadora do esporte e do cinema, ela foi quase uma sócia, com ingerência em contratos. Nos Estados Unidos do começo do século 20, cartões colecionáveis com imagens de jogadores de beisebol vinham em maços de cigarro. Nos anos 40, o ídolo do futebol vascaíno Ademir era o garoto propaganda dos cigarros Lincoln e, décadas depois, Gerson, o meio-campista campeão mundial em 1970, passou a ser perseguido pelo slogan de um outro comercial: “Porque o brasileiro gosta de levar vantagem em tudo. Certo?”.

Uma verdade inconveniente

Até aí, essa poderia ser uma de tantas histórias de sucesso publicitário. Porém, desde a metade do século passado, já haviam estudos médicos que demonstravam que o cigarro era nocivo à saúde e responsável direto pela morte de fumantes. Por mais de quarenta anos, executivos e cientistas recrutados pelos fabricantes refutaram e ridicularizaram essa ideia. É parecido com o que vemos hoje nas discussões sobre o aquecimento global. Ao mesmo tempo, advogados agiam nos bastidores políticos para brecar regulamentações e ações legais enquanto as empresas despejavam bilhões de dólares em propaganda mirando os jovens.

Onde há fumaça…

Em 1988, veio a primeira grande derrota. As companhias americanas tiveram que pagar US$ 750 mil ao viúvo de uma vítima do cigarro. Daí, não parou mais. Em 1997, foram R$ 368 bi em indenizações e, em 2006, a corte federal americana condenou os fabricantes por mentir e enganar seus consumidores a respeito dos riscos do tabagismo. Por isso, deveriam publicar anúncios em mais de 50 jornais e veicular filmes publicitários nas principais emissoras, por um ano, admitindo sua culpa. Por meio de recursos legais, eles ainda conseguiram adiar o cumprimento da pena até o ano passado. No anúncio, os fabrincantes admitem: “fumar mata, em média, 1.200 americanos. Todo dia. Fumar mata mais gente a cada ano do que os assassinatos, a AIDS, os suicídios, as drogas, os acidentes de carro e o álcool combinados”.

 

FONTES
/ SUPERINTERESSANTE / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ G1 / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ FOLHA DE SÃO PAULO / LEIA A MATÉRIA COMPLETA
/ FOLHA DE SÃO PAULO / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

LIMPANDO O
SEU ORGANISMO
Os benefícios de abandonar o cigarro podem
ser percebidos logo nos primeiros dias

20 minutos
Sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal

2 horas
Não há mais nicotina circulando no seu sangue

8 horas
O nível de oxigênio no sangue é normalizado

12 a 24 horas
Seus pulmões já funcionam melhor

2 dias
Seu olfato consegue perceber melhor os cheiros.
O paladar já sente o sabor da comida

3 semanas
A respiração se torna mais fácil e a circulação melhora.
Pele e cabelos começam a ganhar brilho

3 a 9 meses
A capacidade pulmonar aumenta em 10% e seu condicionamento físico melhora.

1 ano
O risco de morte por infarto cai 50%

5 a 10 anos
O risco de sofrer um infarto é igual ao de pessoas que nunca fumaram

LIMPANDO O
SEU ORGANISMO
Os benefícios de abandonar o cigarro podem ser percebidos logo nos primeiros dias
20 minutos
Sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal

2 horas
Não há mais nicotina circulando
no seu sangue

8 horas
O nível de oxigênio no sangue é normalizado

12 a 24 horas
Seus pulmões já funcionam melhor

2 dias
Seu olfato consegue perceber
melhor os cheiros.
O paladar já sente o sabor da comida

3 semanas
A respiração se torna mais fácil
e a circulação melhora.
Pele e cabelos começam a ganhar brilho

3 a 9 meses
A capacidade pulmonar aumenta em 10% e seu condicionamento físico melhora.

1 ano
O risco de morte por infarto cai 50%

5 a 10 anos
O risco de sofrer um infarto é igual ao de pessoas que nunca fumaram

FONTE / FUNDAÇÃO PRÓ SANGUE / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

Fumantes passivos têm o risco de desenvolver câncer de pulmão, infarto do miocárdio e ter alterações na gestação, entre outros problemas de saúde

FONTE / UOL / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

Fumantes passivos têm o risco de desenvolver câncer de pulmão, infarto do miocárdio e ter alterações na gestação, entre outros problemas de saúde

FONTE / UOL / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

HÁBITOS RUINS NÃO
MORREM FACILMENTE
A boa notícia é que a cada dia o país tem menos fumantes. Sim! Muitos conseguem largar o vício.
A má é que você deve se preparar para uma briga
Quando alguém para de fumar, a nicotina é o inimigo a ser combatido. Depois de uma tragada,
ela estará no cérebro em menos de 10 segundos, liberando uma substância química que você já deve ter ouvido falar, a dopamina, a mesma que inunda nosso sistema nervoso depois do sexo ou ao comer chocolate. Ela faz você querer repetir experiências prazerosas e reduz a ansiedade.
E para que mais serve a nicotina? Serve como base para pesticidas agrícolas e vermífugos pecuários. Ou seja, não é uma boa ideia colocar dentro do seu corpo. Ela é potencialmente cancerígena, embora alguns cientistas argumentem que os vilões da doença são: o monóxido de carbono, o alcatrão e alguns elementos radioativos (sim, radioativos, é isso mesmo que você leu).

Muitos não admitem que não conseguem abandonar o cigarro, negligenciando a força do vício e se sentindo envergonhados, como se isso fosse sinal de fraqueza. Ledo engano. Em boa parte dos casos, seria mais fácil abandonar o hábito seguindo um tratamento médico que pode ser combinado com medicamentos temporariamente. A crise de abstinência (sensações causadas pela falta do cigarro) vai variar de acordo com os seus genes e com seu histórico de fumante. Entre elas, podem estar: irritação, ansiedade, alterações no sono, tosse, desconforto intestinal, tremores, suor nas mãos e fome compulsiva, que variam de intensidade de acordo com cada um. Mas passará rápido. As primeiras 48 horas são as mais críticas e, a partir do terceiro dia, as sensações diminuem e se tornam menos frequentes.

Por isso, é preciso uma certa preparação para abandonar o hábito e, principalmente, para se manter forte para evitar recaídas. Se você está nessa condição, não subestime o inimigo. Adote algumas artimanhas que ajudarão você a manter-se saudável:

 

Beba água
Quando quiser fumar, alguns goles de água ajudam a fazer a vontade passar. A água também
ajuda a diminuir a tosse e limpar o seu organismo

 

Evite os lugares convidativos
Durante algum tempo, não se exponha a situações e lugares que estimulem uma recaída.
Não se deixe levar pela vontade de dar um trago no cigarro de alguém

 

Alimentação regulada
Parar de fumar muda o paladar e, com isso, a comida fica mais gostosa. Para evitar uma guerra futura contra a balança, adote uma dieta com alimentos de baixas calorias e controle o peso

 

Exercícios
Atividade física frequente, mesmo que seja uma caminhada de média intensidade por mais
de 30 minutos, também ajudará a diminuir a vontade de fumar, aumentará sua capacidade pulmonar, reduzirá problemas com sono, regulará o apetite e trará melhoras ao coração e ao sistema circulatório

 

Grupos de ex-fumantes
Se você sente dificuldade em abandonar o cigarro, uma boa maneira de vencer o vício é frequentar encontros de ex-fumantes em grupos monitorados. Em São Paulo, o Hospital Universitário da USP tem reuniões regulares às segundas-feiras: Tabagismo USP

 

FONTE / R7 / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

“PRIMEIRO, EU MUDEI OS OUTROS HÁBITOS”
Fumante desde os 13 anos, a life coach Galah Sauz começou a fumar seduzida por um estilo de vida criado pela propaganda. Depois de tentativas frustradas, ela optou por preparar as condições ideais, alterando alguns hábitos, e conseguiu largar o vício
HÁBITOS RUINS NÃO MORREM FACILMENTE
A boa notícia é que a cada dia o país tem menos fumantes. Sim! Muitos conseguem largar o vício. A má é que você deve se preparar para uma briga
Quando alguém para de fumar, a nicotina é o inimigo a ser combatido. Depois de uma tragada, ela estará no cérebro em menos de 10 segundos, liberando uma substância química que você já deve ter ouvido falar, a dopamina, a mesma que inunda nosso sistema nervoso depois do sexo ou ao comer chocolate. Ela faz você querer repetir experiências prazerosas e reduz a ansiedade.
E para que mais serve a nicotina? Serve como base para pesticidas agrícolas e vermífugos pecuários. Ou seja, não é uma boa ideia colocar dentro do seu corpo. Ela é potencialmente cancerígena, embora alguns cientistas argumentem que os vilões da doença são: o monóxido de carbono, o alcatrão e alguns elementos radioativos (sim, radioativos,
é isso mesmo que você leu).

Muitos não admitem que não conseguem abandonar o cigarro, negligenciando a força do vício e se sentindo envergonhados, como se isso fosse sinal de fraqueza. Ledo engano. Em boa parte dos casos, seria mais fácil abandonar o hábito seguindo um tratamento médico que pode ser combinado com medicamentos temporariamente. A crise de abstinência (sensações causadas pela falta do cigarro) vai variar de acordo com os seus genes e com seu histórico de fumante. Entre elas, podem estar: irritação, ansiedade, alterações no sono, tosse, desconforto intestinal, tremores, suor nas mãos e fome compulsiva, que variam de intensidade de acordo com cada um. Mas passará rápido.
As primeiras 48 horas são as mais críticas e, a partir do terceiro dia, as sensações diminuem e se tornam menos frequentes.

Por isso, é preciso uma certa preparação para abandonar o hábito e, principalmente, para se manter forte para evitar recaídas. Se você está nessa condição, não subestime o inimigo. Adote algumas artimanhas que ajudarão você a manter-se saudável:

Beba água
Quando quiser fumar, alguns goles de água ajudam a fazer a vontade passar. A água
também ajuda a diminuir a tosse e limpar
o seu organismo

 

Evite os lugares convidativos
Durante algum tempo, não se exponha a situações e lugares que estimulem uma recaída. Não se deixe levar pela vontade
de dar um trago no cigarro de alguém

 

Alimentação regulada
Parar de fumar muda o paladar e, com isso, a comida fica mais gostosa. Para evitar uma guerra futura contra a balança, adote uma dieta com alimentos de baixas calorias e controle o peso

 

Exercícios
Atividade física frequente, mesmo que seja uma caminhada de média intensidade por mais
de 30 minutos, também ajudará a diminuir a vontade de fumar, aumentará sua capacidade pulmonar, reduzirá problemas com sono, regulará o apetite e trará melhoras ao coração e ao sistema circulatório

 

Grupos de ex-fumantes
Se você sente dificuldade em abandonar o cigarro, uma boa maneira de vencer o vício é frequentar encontros de ex-fumantes em grupos monitorados. Em São Paulo, o Hospital Universitário da USP tem reuniões regulares às segundas-feiras: Tabagismo USP

 

FONTE / R7 / LEIA A MATÉRIA COMPLETA

“PRIMEIRO, EU MUDEI OS OUTROS HÁBITOS”
Fumante desde os 13 anos, a life coach Galah Sauz começou a fumar seduzida por um estilo de vida criado pela propaganda. Depois de tentativas frustradas, ela optou por preparar as condições ideais, alterando alguns hábitos, e conseguiu largar o vício

Perseverança não é
uma corrida longa, são muitas corridas curtas,
uma após a outra.

Walter Elliot, 1888 – 1958, político escocês

Perseverança não é
uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra.

Walter Elliot,
1888 – 1958, político escocês

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© 2018, It’sSeg Seguros Inteligentes.

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