Agora que sabemos como surgiu o FAP (Parte I) e como ele é construído (Parte II), veremos que poderosa ferramenta de gestão ele traz para a empresa que quer economizar.
O primeiro passo é entender o último FAP publicado. Para isso, é preciso ir ao site da Previdência Social. Lá, vamos encontrar todas as informações que possibilitaram calcular o índice de cada estabelecimento.
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Como gerenciar o FAP
Lembre-se que o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) é apurado a cada dois anos. É no terceiro ano que ocorrem as coletas de dados e cálculos para a divulgação, em setembro, da taxa que será vigente a partir de janeiro do ano seguinte.
A primeira página do site da Previdência nos convida a conhecer as variáveis que compuseram o FAP do nosso estabelecimento: benefícios concedidos pelos peritos médicos; índices de Frequência, Gravidade e Custo; massa salarial informada pela empresa, mês a mês, acompanhando o número médio de vínculos.
O desafio, agora, é entender como essas variáveis se comportaram na realidade. Para tal, precisamos entender quando elas ocorreram e os por quês. Compreendendo as razões, temos a possibilidade de traçar metas e acompanhar sua evolução. Pergunte:
- Por que aconteceram os acidentes e afastamentos divulgados no FAP?
- O que fazer para reduzir e até zerar essa incidência?
- O que pode acontecer, mês a mês, como estimativa para o novo FAP?
A partir dessa perspectiva, mensalmente, acompanhe o que foi estimado. Com base nos elementos divulgados, recalcule o FAP como parte do processo de gerenciamento, mostrando à Diretoria a economia que trouxe para a empresa. Os serviços de segurança e medicina do trabalho (SESMT) são o centro de resultados.