Estima-se que, entre os anos 2020 e 2022, ocorram 40.990 casos de câncer colorretal no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um fato importante sobre esse tumor é que ele tem crescimento lento, sendo que 80% deles surgem a partir de lesões pré-cancerosas: os pólipos adenomatosos. Em um período de aproximadamente dez anos, cerca de 10% desses pólipos tornam-se malignos, daí a importância do diagnóstico precoce das lesões.
O que é Câncer Colorretal
O câncer colorretal compreende os tumores malignos que se desenvolvem no intestino grosso, uma região que composta pelo cólon, reto e anus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou de intestino.
Quais são os sintomas?
Sinais que podem alertar para a presença desse tumor são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados), alteração do formato (afilamento) das fezes, anemia, dor abdominal, dor no anus com sensação de esvaziamento incompleto.
Quais são os fatores de risco do câncer de cólon?
- Excesso de peso corporal (obesidade);
- Consumo exacerbado de carne vermelha e alimentos processados, bem como dieta pobre em fibras;
- Idade igual ou maior que 50 anos;
- Doença inflamatória intestinal: são doenças que causam inflamação e lesão crônica do intestino;
- Histórico familiar de câncer de intestino: o risco aumenta quando o parente é de primeiro grau, tem menos de 60 anos ou quando existem dois ou mais parentes acometidos pela doença;
- Doenças hereditárias, como: a síndrome de Lynch, a polipose adenomatosa familiar (FAP) e o câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).
Como é feito o rastreio desse tipo de câncer?
Ele pode ser diagnosticado de forma precoce, ainda em fase assintomática, por meio de exames de rastreamento. Existe mais de uma opção de exame, que deve ser escolhido conforme aceitabilidade do paciente, risco da doença e método disponível.
O exame ideal é a colonoscopia, que permite a visualização de todo o intestino grosso, viabilizando a identificação e retirada de eventuais lesões. O primeiro exame deve ser realizado entre 45-50 anos. Caso nenhuma lesão seja identificada, o rastreio seguirá a cada 10 anos.
Outros exames que podem ser realizados, em pacientes de baixo risco, são: pesquisa anual de sangue oculto nas fezes e retossigmoidoscopia a cada 5 anos. Em caso de alteração, estes exames serão complementados com colonoscopia.
Como prevenir o câncer de intestino?
Manter o peso adequado, realizar atividade física regularmente e manter uma alimentação saudável são medidas importantes na prevenção. Uma alimentação rica em alimentos in natura e fibras, além de promover um bom funcionamento do intestino, também ajuda a manter o controle do peso corporal.
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