Precisamos falar sobre uma verdade inconveniente: a maioria dos brasileiros se automedica. A automedicação é encarada por muitas pessoas como algo simples e sem riscos, basta recorrer àquela caixinha de remédios de casa quando surge uma dor de cabeça ou mal-estar e, pronto, questão resolvida. Mas não é bem assim.
O consumo indevido de medicamentos é tão grave que, para se ter uma ideia, os antitérmicos e anti-inflamatórios ocupam o primeiro lugar entre as causas de intoxicação registradas em todo o Brasil, à frente dos produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos estragados, segundo a Anvisa.
Quando vira rotina, a automedicação pode trazer ainda mais consequências à saúde. Por não conhecer as características de cada medicamento e as necessidades do próprio organismo, um dos perigos é criar resistência ou dependência do remédio, principalmente se o uso dele for frequente. A automedicação também pode mascarar um sintoma, fazendo com que o quadro evolua e agrave os riscos da doença.
Nunca é demais reforçar: Em vez de agir por conta própria, procure a ajuda de um médico de confiança.
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