Desde 2003, ano que surgiu a campanha de Novembro Azul, a saúde masculina passou a ser discutida com mais frequência e seriedade. Mas ainda não chegamos num cenário ideal. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de tumores de próstata em 2016/2017 é de aproximadamente 61 mil. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
Ainda é tabu
Conforme dados do INCA, estima-se que um a cada seis homens no Brasil possa desenvolver câncer de próstata. Apesar do aumento do acesso à informação, ainda existe um preconceito em volta do assunto. O diagnóstico é realizado por meio de um exame rápido e indolor de toque retal e dosagem de antígeno prostático específico (PSA) com a coleta de uma amostra de sangue.
Doença silenciosa
Os principais fatores de risco para a doença são: idade (acima de 65 anos), histórico familiar e cor da pele (negros). Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata – dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes. Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários mais intensos, infecção generalizada e insuficiência renal.
9 em cada 10
Quando diagnosticado precocemente, a possibilidade de cura é de 90%. Mas para que isso aconteça, é necessário fazer acompanhamento periódico preventivo. A prevenção do câncer de próstata está ligada a hábitos de vida saudáveis, sem consumo excessivo de álcool e cigarros, com alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, legumes e cereais, associada à prática de exercícios físicos (no mínimo 30 minutos diários).