O Dia Mundial da Raiva existe desde 2007, sempre em 28 de setembro, como um alerta à população. A data é uma homenagem a Louis Pasteur, criador da primeira vacina contra a doença e que faleceu nesse dia. Hoje, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a raiva é responsável pela morte de mais de 50 mil pessoas no mundo, todos os anos.
Prevenção
Quando o assunto é prevenção, o Brasil tem cumprido seu papel. Desde que surgiu o Programa Nacional de Prevenção da Raiva, em 1973, houve a diminuição significativa dos casos de raiva canina e humana. Para saber sobre a campanha e quando acontecerá a vacinação de cães e gatos no seu bairro, procure o Centro de Controle de Zoonoses de sua cidade.
Fui mordido. E agora?
Procure com urgência o hospital ou posto de saúde mais próximo para tomar a vacina antirrábica humana. Se possível, mantenha o animal em observação por dez dias para verificar se ele apresenta sinais da raiva. Quando confirmada a doença, é aplicado o Protocolo de Recife, um tratamento que inclui indução ao coma, uso de antivirais, reposição de enzimas e monitoramento dos sinais vitais do paciente.
Sintomas
› Em animais: dificuldade para engolir, salivação em excesso, mudança de comportamento (agressividade), alteração dos hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido fica parecido com um uivo. Morcegos contaminados também podem mudar seus hábitos, aparecendo durante o dia em locais atípicos.
› Em humanos: inquietude, perturbação do sono, alterações na sensibilidade, alucinações, febres
e crises convulsivas. Quando a origem da doença é uma mordida, pode ocorrer queimação, formigamento e dor no local.