Os reflexos da crise político-econômica continuam afetando a saúde suplementar no Brasil. Segundo dados divulgados na Sala de Situação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de maio/16 a maio/17 houve uma retração de 2,2% do número de beneficiários nos planos médico-hospitalares, 1.047.950 contratos a menos.
A região sudeste foi a mais afetada e São Paulo apresentou a maior queda. Foram 503.008 vínculos a menos, uma redução anual de 1,4%.
Crise, não para Medicina de Grupo
Em meio à perda progressiva de clientes, um tipo de plano chama atenção. A Medicina de Grupo é a única modalidade que apresentou crescimento, com uma variação anual de 2,2%, 375.411 vidas a mais no período analisado.
Com uma rede local forte, os produtos se tornaram atrativos para a empresas que buscam reduzir custos por meio do redesenho do plano.
Planos odontológicos continuam estáveis
Com um total de 22.552.159 beneficiários, os planos odontológicos apresentam variação anual positiva de 7,7%, 1.607.353 clientes a mais no intervalo de 12 meses.
O estado que mais aumentou o número de vínculos no período foi Roraima, com 44,9% de crescimento.
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