Se hoje as novas gerações só ouvem falar sobre varíola, poliomielite, coqueluche, rubéola e tétano em histórias, as campanhas de imunização são as grandes responsáveis disso. Muitas doenças que eram comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema graças a elas.
Reconhecido pelo grande sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que já erradicou grandes epidemias nas últimas décadas, o Brasil é considerado referência internacional de políticas públicas de saúde, colecionando bons resultados com a vacinação gratuita:
- Varíola: matou mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo no século 20, teve o último caso registrado em 1971;
- Poliomielite: sem registros desde 1989;
- Rubéola: último caso em 2008.
Além disso, o país diminuiu em 77% a mortalidade infantil graças à imunização, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Já dizia o ditado, é melhor prevenir do que remediar
Quando somos infectados pela primeira vez por uma substância estranha ao corpo, geralmente o sistema imunológico não consegue produzir anticorpos em uma velocidade suficiente para prevenir a doença – por isso ficamos doentes ou dizemos que estamos com baixa imunidade.
Com as mesmas substâncias (antígenos) que causam a doença, mas enfraquecidas ou mortas, a vacina ensina o sistema imunológico a reconhecer a molécula invasora e estimula a produção de anticorpos para evitar que fiquemos doentes uma segunda vez. Isso é o que chamamos de imunidade.
Faça a sua parte
Todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estão no Calendário Brasileiro de Vacinação. Se a sua carteira de vacinação não estiver em dia, procure o posto mais próximo o quanto antes.
O Ministério da Saúde disponibiliza, também, um aplicativo gratuito chamado Vacinação em Dia. Nele, você consegue gerenciar sua carteira, além de obter informações sobre as vacinas e receber lembretes sobre campanhas sazonais.
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