Fim da taxa de saúde suplementar

03 de maio de 2017

Tempo estimado de leitura: < 1 minuto

Atendendo à reivindicação da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), o juiz da 1ª Vara Cível de São Paulo considerou ilegal a base de cálculo fixada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E, por meio de resolução, isentou as operadoras de planos de saúde da obrigatoriedade de pagar a Taxa de Saúde Suplementar.

De acordo com a Abramge, a base cálculo da taxa estabelecida está em contrariedade com o que consta no artigo 97 do Código Tributário Nacional. Mesmo que a tributação seja determinada pelo órgão regulador desde 2000, não há lei que regulamente a base de cálculo, o que torna a cobrança inconstitucional.

De acordo com a decisão judicial, o princípio da legalidade tributária é uma garantia de que ninguém será obrigado a cumprir uma exigência de arrecadação que não tenha sido originalmente criada por lei pela instituição política competente. Dessa forma, as operadoras de saúde ficam isentas do tributo.

O que é a taxa?

A Taxa de Saúde Suplementar, criada pela Lei 9.961/2000, é um mecanismo de arrecadação da ANS. De acordo com ela, todas as operadoras de saúde devem fazer o recolhimento trimestral do tributo. O cálculo do valor, determinado pela Agência por meio da Resolução DC 10 de 2000, é equivalente ao número de beneficiários nos planos. Em caso de atraso, a operadora perde eventuais descontos concedidos pela legislação e o valor do imposto é acrescido de multa e juros moratórios.

ARTIGOS RELACIONADOS
Planos de Saúde passam a cobrir novos medicamentos para Lúpus

Planos de Saúde passam a cobrir novos medicamentos para Lúpus

O ano de 2025 trouxe avanços e contradições ao mercado de trabalho. De um lado, setores como tecnologia, saúde, energia renovável e infraestrutura ampliaram contratações. De outro, empresas enfrentam uma crise de engajamento, refletida em desmotivação, absenteísmo e rotatividade elevada. 

ANS atualiza Rol de Procedimentos e amplia cobertura de planos de saúde

ANS atualiza Rol de Procedimentos e amplia cobertura de planos de saúde

Nos últimos anos, motoristas e empresas que operam frotas têm enfrentado um aumento expressivo de riscos associados a eventos climáticos extremos — enchentes, tempestades, granizo, deslizamentos e até ciclones extratropicais. Essas ocorrências afetam diretamente a mobilidade, a segurança e os custos de manutenção dos veículos, além de pressionarem o mercado de seguros a rever coberturas e valores. 

ESG nas negociações sindicais: o papel estratégico do RH

ESG nas negociações sindicais: o papel estratégico do RH

Nos últimos anos, o ESG – sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) – deixou de ser apenas uma pauta de sustentabilidade para se tornar um pilar nas relações de trabalho.  

Atualmente, o tema começa a ganhar espaço nas negociações sindicais e acordos coletivos, exigindo que os departamentos de Recursos Humanos atuem de forma mais proativa e alinhada às novas demandas sociais. 

INSCREVA-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER SEMANAL

    AO INFORMAR MEUS DADOS, EU CONCORDO COM A POLÍTICA DE PRIVACIDADE E COM OS TERMOS DE USO

    PROMETEMOS NÃO UTILIZAR SUAS INFORMAÇÕES DE CONTATO PARA ENVIAR QUALQUER TIPO DE SPAM

    VOLTAR PARA A HOME