O salto alto modifica o andar, alterando a angulação da coluna e pressionando os joelhos, além de sua inclinação que pode danificar os tornozelos e calcanhares, aumentando as chances de alteração postural. Algumas das doenças relacionadas são: joanete, metatarsalgia (dor na região dos dedos e na face plantar), fasceíte plantar (dor no calcanhar), entorse do tornozelo, tendinite, hérnia de disco e outros problemas de coluna.
Altura ideal?
Não é preciso banir estes tipos de sapatos, mas é importante tomar algumas precauções. Especialistas afirmam que saltos com até 5 cm são considerados seguros, acima disso aumentam as chances de complicações. O ideal é não utilizar salto mais de três vezes na semana ou ficar mais de 7 horas interruptas com o calçado. O salto fino, também conhecido como agulha, não é adequado, pois não preenche toda a plataforma do pé e pode trazer instabilidade ao caminhar. O salto mais recomendado é o de plataforma, como ele percorre toda a extensão da sola, distribui melhor o peso, além de modificar menos o andar. A dica é reduzir o tempo em cima do salto. Você pode deixar um tênis confortável na bolsa e usar quando for sair para almoçar ou na volta do trabalho.