Fake news atrapalham vacinação contra o HPV

22 de fevereiro de 2019

O Ministério da Saúde abriu guerra contra as notícias falsas, as chamadas fake news. Segundo a pasta, elas são um empecilho para o aumento da cobertura vacinal do HPV no país – por conta disso, a estratégia é aproveitar o início das aulas nas escolas para conscientizar jovens e responsáveis sobre a importância da vacina.

Mensagens falsas compartilhadas em redes sociais e via WhatsApp foram identificadas pelo Ministério da Saúde. Nelas, havia um alerta de que o MPF (Ministério Público Federal) teria proibido a vacina contra o HPV por ela, supostamente, deixar os jovens debilitados por toda a vida ou até mesmo leva-los à morte – não existe e nunca existiu tal proibição.

A infecção pelo HPV geralmente não apresenta sintomas. Algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que, se não tratadas, podem evoluir para câncer do colo do útero. A vacina é segura e eficaz, como garante o Ministério da Saúde, e só é administrada na adolescência.

Confirmação via WhatsApp

Além de aumentar a conscientização sobre a importância da vacina, o Ministério da Saúde também disponibiliza um número de WhatsApp para envio de mensagens da população: (61) 99289-4640. O órgão destaca que o canal não funciona como um SAC ou tira dúvidas dos usuários, mas sim como um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Por esse número, qualquer cidadão pode enviar, gratuitamente, mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede.

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