Medicamento para doença que pode causar insuficiência cardíaca passa a ter cobertura obrigatória

01 de agosto de 2024

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), instituição responsável por regulamentar os planos de saúde particulares no Brasil, adicionou três novas coberturas à lista de procedimentos obrigatórios. 

Pamoato de Pasireotida: Medicamento injetável para tratamento de pacientes com acromegalia. Trata-se de uma doença rara causada pela produção excessiva do hormônio do crescimento. 

A acromegalia também é responsável pela produção de uma proteína no organismo que leva ao aumento exagerado de partes do corpo, como mãos, pés e nariz. A doença pode gerar complicações de saúde: diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca. 

Sulfato de Gentamicina combinado à Doxiciclina: Ambos os antibióticos são indicados no  tratamento de brucelose humana, uma doença infecciosa causada por bactéria que pode provocar febre, suor excessivo, dor de cabeça, dores musculares e articulares, cansaço, perda de peso, náuseas, vômitos, entre outros sintomas.

Lenalidomida em combinação com Rituximabe: Antineoplásicos usados no tratamento de pacientes com linfoma folicular (ocorre nos gânglios linfáticos). A liberação é indicada para pessoas que já tenham tratado a doença previamente.

Quando as coberturas passam a ser obrigatórias? 

As três coberturas, que já são asseguradas no período de internação hospitalar e na internação domiciliar, passarão a contar também em regime ambulatorial a partir do dia 1° de agosto. 

Também foi incluída nas coberturas obrigatórias a técnica de micro-ondas nos procedimentos de ablação térmica para o tratamento de câncer de cólon e reto. O procedimento já era estabelecido como obrigatório, mas houve alteração em sua metodologia de uso. Clique aqui e confira o comunicado na íntegra.

Sobre a lista de coberturas obrigatórias

Durante as reuniões de diretoria da ANS, são decididos quais procedimentos passarão a ter cobertura obrigatória dos planos de saúde. Essa medida visa melhorar a assistência ao paciente e promover o acesso a exames, medicamentos e outros métodos de tratamento.

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