Os benefícios flexíveis vieram para ficar?

13 de janeiro de 2021

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

À medida que estados aderiram às normas de proteção contra o coronavírus, muitas empresas viram-se obrigadas a adotar políticas de trabalho remoto. Enquanto isso, a pandemia gerava mudanças que terão um impacto duradouro em como trabalhamos.

Mesmo quem já trabalhava em casa experimentou uma mudança difícil. Funcionários que têm filhos foram atingidos de forma particular, especialmente aqueles que precisaram equilibrar trabalho com educação online e cuidados básicos. Simultaneamente, uma série de fatores que afetam a qualidade de vida, o engajamento e a produtividade aumentou.

Nesse momento, gerir bem o que existia de benefícios na empresa continuou fundamental. Mas buscar alternativas para essa nova realidade, gerando real valor na vida dos funcionários, tornou-se tão importante quanto.

Mudanças de comportamento e de rotinas

O pacote de benefícios sempre foi um diferencial para recrutar e reter talentos. Entretanto, a percepção em relação a benefícios mudou, e o modelo regrado por elegibilidade não é como já foi.

Durante o tempo em que o uso de vale transporte entrou em declínio, benefícios como vale refeição e auxílio academia perderam valor. Devido às restrições, o número de consultas preventivas diminuiu e procedimentos médicos foram adiados. Em contrapartida, a telemedicina deslanchou e os benefícios flexíveis precisaram ser ampliados.

Para amparar o home office, as empresas precisaram deixar que as pessoas escolhessem o que era melhor para elas. A fim de atender à nova realidade, passamos a discutir o incremento de itens que, tradicionalmente, não seriam considerados benefícios: ajuda de custo para despesas diárias (luz, internet, telefone), seguro residencial e assistência para casa, mobiliário ergonômico de escritório, serviços virtuais de saúde, entre outros.

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Ademais, há alguns anos, a entrada de novas gerações no mercado intensificou a demanda por benefícios personalizados e difundiu algumas tendências: o bem-estar dos empregados, o desenvolvimento pessoal e profissional, a cultura do local de trabalho e responsabilidade social tornaram-se vantagens tão competitivas quanto os benefícios tradicionais.

Entre os aspectos positivos dos benefícios flexíveis, além da liberdade de escolha, destacam-se o maior envolvimento dos funcionários (e familiares) com a organização e o aumento da compreensão dos benefícios ofertados. Sendo assim, as empresas têm aprimorado suas estratégias de remuneração para garantir o crescimento e sustentabilidade dos negócios.

Evidentemente, essa modalidade requer gestão e acompanhamento do RH para evitar o aumento de custos administrativos. Escolhas adversas podem comprometer o caráter estratégico dos benefícios, tornando o pacote inadequado para situações de emergência que não foram previstas.

Antes de projetar diferentes opções, o primeiro passo para saber se os funcionários podem se beneficiar dos tipos de ofertas flexíveis é perguntando.

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