Benefícios Flexíveis: cartão ou programa? Qual a diferença?

19 de janeiro de 2022

Imagine que ao ser contratado por uma empresa, você receba um cartão crédito para gastar em restaurantes, supermercados, cursos, cinemas, postos de gasolina e farmácias. Isso é o que podemos chamar de cartão de benefícios financeiros. A organização aporta um valor num único cartão eletrônico para atender as mais diversas finalidades a fim de contribuir para o bem-estar financeiro geral dos colaboradores, além do salário.

Quem já arcou com um almoço do próprio bolso porque o estabelecimento não aceitava seu vale-refeição, compreende a serventia de ter um cartão com bandeira aceita em todos os lugares.

Mas um equívoco cada vez mais comum é confundir cartão de benefícios financeiros com programa de benefícios flexíveis. Por isso, tentamos explicar a diferença.

Cartão de benefícios flexíveis não inclui todos os benefícios

O pacote de benefícios pode incluir uma ampla variedade de produtos, como refeição, plano de saúde, transporte, previdência privada, entre outros. Com as restrições da pandemia, ficou evidente que nem sempre os benefícios oferecidos são aqueles que atendem as necessidades dos funcionários. O vale-refeição, por exemplo, perdeu seu valor para muitos que começaram a trabalhar em casa e preparam seu almoço. Para outros, ter o vale continuou vantajoso, pois podem pedir comida por aplicativos.

Já os planos de saúde, que sempre foram a estrela dos pacotes, não perderam sua majestade durante a crise, por motivos óbvios. Ainda assim, as prioridades são diferentes para cada um. Algumas pessoas preferem ter acesso a uma rede ampla de atendimento e com acomodação individual; outras, em geral mais jovens, gostariam de contar com reembolsos maiores e usar a diferença de valor em outros produtos.

Diante de tanta divergência de pensamentos e necessidades, a ideia de deixar as pessoas escolherem os benefícios que mais lhe interessam tem ganhado força. E não é por menos. Dessa forma, funcionários sentem-se mais valorizados e empresas diminuem os custos com benefícios não utilizados. Essas são grandes vantagens de implementar benefícios flexíveis.

A questão é que planos de saúde não podem ser flexibilizados num cartão eletrônico para ser utilizado no “ato da compra”. O mesmo ocorre com planos odontológicos, seguros e previdência privada. Pois esses são benefícios seguráveis, e não financeiros.

Programa ou cartão de benefícios flexíveis?

Posto isto, um programa de benefícios flexíveis pode ser mais vantajoso – tanto para quem gerencia, quanto para quem utiliza – uma vez que todos os produtos serão administrados pelo RH em uma única plataforma e os colaboradores terão visão completa do seu pacote, escolhido conforme suas necessidades. E quando falamos “todos”, queremos dizer inclusive benefícios não seguráveis.

Em resumo, ter um programa de benefícios flexíveis não exclui a possibilidade de conceder um cartão de benefícios financeiros. São vantagens que podem se complementar. Mas um cartão não inclui benefícios seguráveis, o que geralmente acaba por resultar em duplo trabalho para a área de RH na hora de fazer a gestão de todos os produtos oferecidos.

Em outro artigo, explicamos como funciona o programa de benefícios flexíveis. Caso ainda tenha dúvidas, convidamos você a entrar em contato com os especialistas da It’sSeg, eles poderão responder suas perguntas e ajudar a estudar a viabilidade de implementar o projeto na sua empresa.

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