Como criar programas de saúde que funcionam

15 de outubro de 2020

Os programas de saúde ganham cada vez mais espaço nas empresas. As iniciativas buscam melhorar a qualidade de vida dos funcionários, diminuir as faltas por doença e reduzir o reajuste dos planos de saúde – o benefício mais valorizado pelos colaboradores.

Mas para provocar mudanças eficazes e duradouras, é fundamental que a saúde e o bem-estar sejam incorporados à cultura organizacional. E quando isso é feito de maneira eficaz, mais do que ganhos em produtividade e diminuição de custos, melhora os relacionamentos e a satisfação no trabalho. Abaixo, separamos cinco dicas para criar programas que funcionam.

    1. A própria implementação do programa irá ajudar a estruturar sua estratégia. Abra canais de comunicação para identificar os problemas e os níveis de sofrimento. Nessa hora, o ideal é contar com o apoio de uma equipe técnica, que poderá mapear as demandas de saúde junto ao perfil epidemiológico do grupo.
    2. Hoje existem ferramentas que podem facilitar o diagnóstico da sua população e auxiliar na gestão de saúde, como a Oktuz, que monitora a sinistralidade do plano de saúde; identifica os funcionários que utilizam com maior frequência o convênio; mapeia os custos e aponta usos atípicos que podem impactar o plano de saúde.
    3. Com o planejamento estruturado, invista na comunicação. Mais do que informar aos funcionários a proposta do programa e seus benefícios, é preciso motivá-los a participar. Um resultado efetivo e estratégico exige envolver as pessoas e trazê-las como protagonistas da sua saúde. Alguns podem ser reativos e será necessário um esforço maior de conscientização.
    4. Sem apoio dos gestores e da alta liderança, não há estratégia que resista. Eles são pontos centrais para a divulgação do programa e identificar aqueles que estão em sofrimento real. O colaborador também não pode estar preocupado com o que seu gestor irá pensar se ele pausar o expediente para realizar uma consulta médica, por exemplo. Por isso é tão importante que as políticas da empresa estejam alinhadas com os objetivos do RH.

Programas de saúde mental são feitos por todos. Diferentemente das doenças físicas, não costuma ser o médico do trabalho quem identifica um problema no colaborador, mas alguém que está próximo dele; e poderá ajudá-lo a buscar tratamento. Além disso, a transparência é estratégica para reduzir níveis de estresse ou ansiedade. É gente cuidando de gente.

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