Algumas pessoas lidam com a rotina acelerada tranquilamente, já outras optam por diminuir o ritmo para garantir a qualidade e produtividade do trabalho. Segundo a presidente do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), Marilda Lipp, o aumento do estresse está ligado à mudança de valores associada ao avanço tecnológico, que faz com que as pessoas estejam sempre atentas, colocando força e energia extrema em tudo.
E como fica a alimentação?
Priorizamos cada vez menos os hábitos saudáveis. Com isso, os pratos congelados e fast-foods, ricos em sódio e gordura saturada, acabam ganhando espaço nas refeições. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), de 2009 a 2013 o setor cresceu 120%. A dica para manter a alimentação saúdável em meio à correria é fazer marmitas saudáveis e congelá-las. Legumes cozidos podem durar até seis meses, caso estejam bem armazenados. Frutas e legumes desidratados também podem ser uma boa escolha para aliviar a fome.
Diagnóstico e prevenção
Dependendo do seu estado atual, desacelerar pode ser necessário. A primeira lição a aprender é mapear suas atividades e entender quais delas você pode delegar, quais pode pedir ajuda e quais você pode eliminar. Estabeleça prioridades e procure se dedicar a uma tarefa por vez. A falta de organização tem grande impacto no estresse. Converse com um psicólogo, ele te ajudará a encontrar a melhor forma para administrar sua rotina, sem abrir mão da sua saúde.