O uso de dispositivos wearables tem se tornado cada vez mais popular. Em português, o termo significa “vestíveis”, e geralmente se referem a pulseiras, relógios, anéis ou outros tipos de acessórios. A diferença está na tecnologia.
Os dispositivos wearables são capazes de medir marcadores essenciais do organismo, como pressão arterial, oxigenação sanguínea, ritmo respiratório, qualidade do sono e outros indicadores. Esses dados são usados, principalmente, para acompanhar e gerenciar a saúde individual.
Monitoramento da saúde dos colaboradores
A lógica por trás da utilização desses dispositivos na gestão de saúde empresarial é simples: ao disponibilizar indicadores fisiológicos obtidos por meio dos wearables para avaliação clínica, é possível obter alguns ganhos:
- incentivar maior adesão a hábitos preventivos;
- sugerir mudanças na rotina pessoal ou de trabalho que podem afetar a saúde;
- alertar sobre a necessidade de acompanhamento médico;
- colaborar na administração de medicamentos.
Em geral, o olhar preditivo proporcionado pela análise de dados desses equipamentos permite prever problemas de saúde antes que eles aconteçam. Os gestores também conseguem acompanhar de perto o engajamento dos colaboradores em programas de bem-estar, ajustando estratégias sempre que necessário.
“É importante que a oferta desses dispositivos esteja relacionada a programas de crônicos e de cuidados dessa população, facilitando o acompanhamento remoto pelos profissionais de saúde e acessos quando preciso para orientações”.
Plano de ação para implementar dispositivos wearables na empresa
Os wearables possibilitam um monitoramento remoto eficiente. Isso é particularmente útil para funcionários em regime híbrido ou remoto, garantindo que a empresa continue zelando pela saúde dos colaboradores mesmo à distância.
Esses dispositivos também mostram um bom potencial para uso em larga escala, pois interagem diretamente com o paciente e o conectam virtualmente aos profissionais de saúde.
Contudo, sua implementação depende de alguns passos:
Definição de objetivos
- Estabelecer metas claras, como reduzir afastamentos, aumentar o engajamento em programas de bem-estar e monitorar indicadores de saúde dos colaboradores.
- Identificar quais métricas serão acompanhadas (frequência cardíaca, níveis de estresse, qualidade do sono, atividade física, entre outras).
Escolha dos dispositivos
- Selecionar os wearables mais adequados às necessidades da empresa, como relógios inteligentes, pulseiras fitness ou sensores de sinais vitais.
- Garantir que os dispositivos sejam compatíveis com a plataforma de gestão de saúde da empresa.
Fase de teste
- Implementar um programa piloto com um grupo específico de colaboradores para avaliar a usabilidade e eficácia dos wearables.
- Coletar feedback para ajustes antes da implementação em larga escala.
Aplicação e treinamento
- Disponibilizar os dispositivos para os colaboradores e fornecer treinamento sobre a utilização.
- Criar campanhas de engajamento para incentivar a adesão.
Ajustes e expansão
- Analisar os resultados obtidos e ajustar estratégias conforme necessário.
- Expandir o programa para toda a empresa, se os resultados forem positivos.
Manter uma comunicação clara e contínua é essencial para garantir o engajamento dos funcionários no uso dos wearables. A elaboração de relatórios periódicos ajuda a demonstrar os impactos positivos desses dispositivos, reforçando os benefícios para a saúde e bem-estar da equipe.
Além disso, a criação de desafios e incentivos baseados nos dados coletados estimula a participação ativa, tornando o acompanhamento da saúde uma experiência mais envolvente e motivadora.