10 a cada 100 vagas de emprego já exigem habilidades verdes

22 de fevereiro de 2023

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

A era do ESG tem reverberado em diferentes empresas e segmentos. Diante deste cenário, além de estabelecerem medidas sustentáveis, muitas organizações buscam profissionais que estejam mais preocupados com o meio ambiente.

Agora, mais do que uma tendência, a preservação ambiental se consolidou como uma necessidade no mercado de trabalho. Prova disso, é que uma pesquisa feita pelo LinkedIn e divulgada pelo Exame, apontou que cerca de 10% das vagas de emprego já procuram profissionais com habilidades verdes. 

O que são habilidades verdes?

São conhecimentos, competências, atitudes e valores necessários para desenvolver e apoiar uma sociedade sustentável. Essas práticas podem ser aplicadas em diferentes perspectivas da empresa: na gestão de recursos humanos, na elaboração de políticas ambientais e no desenvolvimento de medidas para prevenir a poluição, por exemplo.

É importante que as organizações construam uma força de trabalho verde

Quando falamos sobre sustentabilidade, muitas vezes imaginamos técnicos e engenheiros instalando painéis solares e turbinas eólicas. No entanto, as habilidades verdes abrangem praticamente todos os setores.

Atualmente, as pessoas mais requisitadas para vagas de ESG são advogados, comunicadores, designers, economistas e colaboradores que atuam nas questões ambientais. Ou seja, não estamos falando apenas de empregos abertos na área de sustentabilidade. 

“Essa é também uma oportunidade para profissionais de diferentes ramos se requalificarem. O impacto da transição verde refletiu em todos os países do mundo, nenhum ficou de fora”, destaca o levantamento. 

Trabalho verde no Brasil

Segundo o relatório Global Green Skills Report, lançado no final do ano passado, o Brasil está bem posicionado no ranking que mostra a intensidade com que os trabalhadores aplicam habilidades verdes em seus empregos. Aparecemos em sexto lugar, na frente de países como Alemanha, França, Dinamarca e Nova Zelândia. 

Recentemente, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) também enfatizou a importância de construir uma força de trabalho qualificada para impulsionar o desenvolvimento sustentável global: “Embora isso esteja acontecendo mais rápido do que nunca, a mudança ainda não é célere o suficiente”.

ESG no mercado de trabalho 

Outra pesquisa feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), aponta que a consolidação da economia verde tem potencial para gerar um saldo positivo de 15 milhões de empregos na América Latina até 2030. No Brasil, a expectativa é a geração de 7,1 milhões de novos trabalhos na área.

Por fim, o levantamento também alerta para a necessidade dos profissionais ampliarem as habilidades verdes. A participação de colaboradores com essas competências nas empresas subiu 38,5% entre 2015 e 2022.

“Estamos experimentando um momento sem precedentes na história, onde estamos reimaginando o futuro do trabalho. Enfrentamos uma necessidade urgente de fazer a transição de nossa sociedade para uma economia verde capaz de enfrentar a ameaça da mudança climática. Precisamos ampliar as habilidades que impulsionam esses empregos e formar um plano de ação”.

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