O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) é uma ferramenta essencial para o gerenciamento de riscos ocupacionais e a criação de ambientes de trabalho mais seguros. Não se trata apenas de um custo adicional ou evitado, mas de um instrumento estratégico.
Como o FAP avalia os riscos ocupacionais
O FAP ajuda a mensurar o desempenho das empresas em relação à prevenção de acidentes por meio de três dimensões principais:
- Frequência: Quantos acidentes ocorreram no período?
- Gravidade: Quão severos foram esses acidentes?
- Custo: Qual foi o impacto financeiro decorrente desses acidentes?
Ao responder essas perguntas, as áreas responsáveis podem tomar decisões mais assertivas para reduzir os riscos e melhorar a segurança.
Pilar 1: Frequência
A frequência refere-se ao número de acidentes em um determinado período. Uma alta frequência indica a necessidade de correções no ambiente de trabalho. Com a análise dos padrões, é possível identificar áreas de risco e implementar medidas preventivas.
Pilar 2: Gravidade
A gravidade avalia a severidade dos acidentes, considerando o impacto na saúde dos trabalhadores, o tempo de afastamento e as incapacidades temporárias ou permanentes. Essa análise permite priorizar recursos e ações preventivas para focar nos riscos mais críticos.
Pilar 3: Custo
O custo dos acidentes inclui tanto despesas diretas, como tratamentos médicos e indenizações, quanto indiretas, como perda de produtividade. Entender o impacto financeiro justifica o investimento em programas de prevenção e segurança no trabalho.
Integração dos pilares para a gestão de riscos
A integração dos três pilares — Frequência, Gravidade e Custo — oferece uma visão abrangente dos riscos ocupacionais, permitindo às empresas reduzirem acidentes, melhorar a segurança e minimizar prejuízos financeiros. O FAP é uma estratégia vital para a gestão de Saúde e Segurança no trabalho.
Artigo escrito por Dayane Teixeira e revisado por Marlene Capel.