A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), instituto responsável por regulamentar os planos de saúde particulares no Brasil, adicionou um novo medicamento à lista de coberturas obrigatórias.
Trata-se do cloridrato de asciminibe. O remédio é destinado a pacientes adultos com leucemia mieloide (LMC) cromossomo Philadelphia positivo em fase crônica, previamente tratados com dois ou mais inibidores da tirosina quinase (ITQ).
O medicamento custa, em média, R$30 mil e é capaz de interromper o crescimento e a proliferação descontrolada de células cancerígenas, levando à redução da carga tumoral e à melhoria dos sintomas da leucemia.
A cobertura do remédio pelos planos de saúde particulares começa a valer em 2 de dezembro de 2024.
Sobre a lista de coberturas obrigatórias
Durante as reuniões de diretoria da ANS, são decididos quais procedimentos passarão a ter cobertura obrigatória dos planos de saúde. Essa medida visa melhorar a assistência ao paciente e promover o acesso a exames, medicamentos e outros métodos de tratamento.
