O Ministério da Saúde publicou um alerta à população para a necessidade de reforçar a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. Apesar de não haver casos de sarampo no país desde 2001, nem de rubéola desde 2010, essas doenças são endêmicas na Europa e, com a grande circulação de pessoas entre os países, França, Itália, Alemanha, Bélgica, Bósnia, Geórgia, Cazaquistão, Romênia, Sérvia, Dinamarca e Ucrânia estão sob alerta de risco de surtos dessas doenças. No último ano foram cerca de 15 mil casos confirmados na Europa.
Nas Américas já foram registrados 167 casos no último ano – 119 nos Estados Unidos, 45 no Canadá e 3 na Argentina – além de outros 84 casos suspeitos em investigação na Venezuela. Esse aumento da incidência dessas doenças deixa o Brasil em estado de alerta para um possível surto.
Como se proteger?
A vacinação é a única forma de se proteger contra sarampo, caxumba e rubéola. Para ser considerada imune, toda pessoa deve tomar duas doses durante a vida.
O esquema vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é de uma dose da tríplice viral aos 12 meses e uma dose da tetra viral aos 15 meses, que também contém uma dose contra varicela.
Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam as mesmas duas doses, mas com intervalo de dois meses entre elas.
O SUS oferece todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação. Veja a disponibilidade no posto de saúde mais próximo. As vacinas também podem ser encontradas em clínicas particulares.