A pós-venda de um produto é uma questão complexa. Um pequeno erro na produção ou na logística de entrega pode provocar danos a mercadoria, ao fabricante e, consequentemente, ao consumidor.
Essas falhas podem ser várias, desde erros na fórmula de fabricação (no caso dos alimentos, por exemplo) até problemas de armazenamento inadequado.
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O caso do talco para bebês
Nos últimos anos a Johnson & Johnson tem sido alvo de ações judiciais por conta de um dos seus produtos. Diversos consumidores alertaram que o pó de bebê à base de talco da marca possuía amianto, uma substância que aumenta as chances do desenvolvimento de câncer.
Em 2018, o júri americano decidiu aplicar uma multa de US$4,7 bilhões contra a empresa, alegando que a organização foi negligente e não alertou os consumidores sobre possíveis riscos à saúde. Em nota da época, a Johnson & Johnson afirmou que continuava acreditando na segurança e procedência do produto.
As ações judiciais surgiram, pois algumas consumidoras alegaram terem desenvolvido câncer de ovário depois do uso regular do talco na região genital. No entanto, a empresa afirma que os processos não tiveram embasamento, além de não ficar comprovado que os casos surgiram após o uso do produto.
Em 2020 os Estados Unidos e o Canadá proibiram a comercialização dessa mercadoria. Em 2023, a Johnson decidiu descontinuar a fabricação do talco em todo o mundo, como parte da estratégia de avaliação do seu portfólio mundial.
Vale ressaltar que, depois do surgimento dos processos contra a marca, diversas empresas que fabricam produtos semelhantes ao talco colocaram avisos de risco à saúde em suas embalagens.
Fonte: CNN Brasil
Em quais casos a marca pode ser responsabilizada no pós-venda?
O caso do talco para bebês é apenas uma das situações em que a empresa pode ser penalizada após a comercialização de algum produto. Entretanto, qualquer organização, independentemente do porte ou segmento, está sujeita a processos por danos no pós-venda.
Em outras palavras, se for comprovado que a empresa teve participação num dos processos que provocou problemas ao consumidor, ela pode ser processada. Em geral, essas situações envolvem:
• Alimentos contaminados;
• Eletroeletrônicos com defeito;
• Itens pessoais danificados;
• Falhas no processo de entrega.
Com isso, muitas empresas buscam se resguardar de prejuízos financeiros no caso de ações judiciais motivadas por esses erros. É com o Seguro de Responsabilidade Civil que as organizações garantem a continuidade dos negócios, mesmo diante das crises.
O que é o Seguro RC Produtos?
Este seguro faz parte da área de Responsabilidade Civil. O RC Produtos pode ressarcir o segurado dos valores que ele for condenado a pagar em função de danos a terceiros, causados por produtos fabricados ou distribuídos por ele, desde que sejam falhas acidentais.
Quem pode contratar o Seguro RC Produtos?
Diversas companhias podem ter essa proteção: setor de alimentos, bebidas, vestuários, cosméticos, perfumaria, tecnologia, daí em diante. Além disso, as coberturas abrangem diferentes tipos de produtos e podem oferecer suporte para várias corporações.
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