Plano de saúde empresarial: cuidados durante a implantação

11 de agosto de 2021

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

No momento da implantação de um plano de saúde empresarial, a área de Gestão de Saúde é responsável por realizar um trabalho complexo e fundamental. O segredo é estruturar um sólido plano de ação para que, afinal, o benefício oferecido tenha um impacto positivo na população da empresa.

De acordo com Lúcio Costa, médico e superintendente da gestão de saúde na It’sSeg, o trabalho de implantação de um plano empresarial começa muito antes para a equipe médica: “Vamos passar a acompanhar todas essas vidas – às vezes milhares delas e de diferentes regiões. Logo, é preciso obter as informações necessárias com antecedência para, assim, iniciar o planejamento”.

Substituição do plano de saúde empresarial

Muitas vezes, a empresa contrata um plano de saúde para substituir o convênio que era, até então, oferecido aos funcionários. Nesses casos, é importante comparar a rede credenciada antiga com a nova e, daí, identificar os serviços hospitalares que serão ou não alterados.

Além disso, também são listados possíveis casos de exceção, como beneficiários que terão um downgrade do plano (alteração do padrão de cobertura para níveis mais simples).

“Avaliamos as regras de reembolso, valores das consultas (por plano), as regras de elegibilidade, entre outras ações. Com todo o trabalho prévio realizado, conseguimos nos alinhar à operadora do novo convênio para, assim, definir os processos a serem adotados até a implantação definitiva do benefício”, explica Costa.

Gestão de casos complexos

É muito comum para a área médica, durante a implantação, se deparar com beneficiários que estão em tratamento por meio do plano de saúde antigo. Esses têm o suporte necessário na migração do benefício.

“Entramos em contato com o funcionário, pessoalmente ou por telefone, para obter detalhes sobre o caso clínico e seu tratamento. Reunimos, então, todos os quadros de internação (home care, internações de longa permanência ou cirurgias eletivas programadas); atendimento domiciliar; casos de terapia oncológica ou renal; pré-natal; entre outros procedimentos complexos”, conta o superintendente.

Após esse levantamento, tudo é compartilhado com a operadora do plano de saúde, no menor tempo possível, para a área médica ser orientada e poder direcionar os beneficiários para a nova rede credenciada. Dessa forma, nenhum tratamento é interrompido e o cuidado com a saúde do funcionário continua garantido.

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