Quase 69 milhões de brasileiros estão sem reforço contra a COVID-19

16 de janeiro de 2023

O Brasil, em conjunto com diversas nações, têm realizado esforços para vacinar a população contra a COVID-19. As campanhas seguem ativas com o objetivo de resgatar quase 69 milhões de brasileiros que estão com as doses de reforço em atraso.

As informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), mostram também que mais de 19 milhões de pessoas não buscaram a segunda dose do esquema vacinal primário. Enquanto isso, outras 30 milhões estão sem a vacina adicional (terceira dose).

Em alguns estados do Brasil a imunização está mais adiantada. No entanto, o número de indivíduos que não compareceram para receber a quarta e quinta dose também preocupa.

O que acontece se eu atrasar as vacinas contra a COVID-19?

O Ministério da Saúde ressalta a orientação de que os brasileiros tomem as vacinas complementares para a efetiva proteção contra o vírus. Estudos já demonstraram que as doses adicionais são capazes de proteger contra a COVID prolongada, sintomas que persistem até 4 semanas após a infecção inicial.  Entre os sinais desta síndrome estão a redução da concentração, déficit de memória, sonolência excessiva, entre outros. Ainda não há tratamento específico para este problema, portanto, as medidas de prevenção são o pilar da redução do número de casos.  As doses adicionais também são capazes de restaurar a proteção contra as novas variantes, incluindo a Ômicron, que é mais transmissível.

Como está a vacinação no Brasil? 

A restrição de acessos a serviços de saúde devido a pandemia e o receio de efeitos colaterais levaram à redução na busca por imunizantes em todo o país. Este impacto pode ser avaliado por meio da queda das taxas de vacinação para diversas doenças. 

Apesar da redução ter sido maior entre os menores de 5 anos, todas as faixas etárias tiveram impacto negativo. Sendo assim, doenças como sarampo, poliomielite, meningite e influenza estão sem a cobertura vacinal adequada. 

É importante lembrar que o Programa Nacional de Imunização (PNI) recomenda outros imunizantes para a população em seu calendário. O cronograma, atualizado pelo Ministério da Saúde, é um dos mais abrangentes do mundo. 

Janeiro é um dos meses com maior transmissão de vírus 

O início do ano, marcado pelo período de férias para diversas pessoas, é quando ocorre a maior taxa de transmissão de vírus. O alto número de indivíduos circulando nas ruas explica este fator. No entanto, muitas doenças podem ser prevenidas por meio da vacinação.

Busque a unidade mais próxima e informe-se sobre as doses disponíveis para cada faixa etária. Se você perdeu o cartão de imunizantes, não tem problema: se necessário, pode receber novamente as vacinas com segurança!

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