Protegendo o intangível: a reputação corporativa

11 de junho de 2025

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

A reputação de uma empresa é um ativo intangível, mas com efeitos muito reais. Ela influencia a confiança dos clientes, o comportamento dos investidores, a força das parcerias e até a motivação interna. Preservá-la é essencial para manter a competitividade — e o risco de perdê-la pode surgir de múltiplas frentes: uma falha de gestão, uma crise de imagem malconduzida ou um vazamento de dados sensíveis.

Em um mundo onde a informação circula em tempo real, proteger a imagem da marca se tornou um desafio tão estratégico quanto financeiro.

Crises de imagem e seus impactos reais

Quando a reputação é colocada em xeque, os efeitos são rápidos e muitas vezes duradouros. Entre os impactos mais comuns estão a desvalorização no mercado, redução da receita, ruptura de contratos e ações regulatórias que podem gerar investigações, sanções e custos legais.

Um exemplo notório desse impacto é o caso da Volkswagen com o “Dieselgate”. Em 2015, a empresa foi flagrada utilizando um software em seus veículos a diesel para fraudar testes de emissões de poluentes, fazendo com que os carros parecessem mais “limpos” do que realmente eram. A crise de imagem foi massiva, gerando um custo estimado em mais de 30 bilhões de dólares em multas, indenizações, custos de recall e acordos judiciais. Além disso, as vendas caíram em mercados importantes e o valor das ações despencou.

Blindando a empresa com Governança e D&O

A reputação, quando abalada, pode custar caro e exige preparo para ser defendida. Para mitigar os riscos de crises de imagem e seus consequentes impactos financeiros, as empresas devem adotar uma abordagem multifacetada: governança corporativa sólida, com políticas claras e códigos de conduta; um plano de comunicação de crise detalhado, para uma resposta rápida e transparente; monitoramento contínuo da reputação, para identificar problemas em tempo hábil; gestão de riscos contínua, para antecipar ameaças; e treinamentos regulares, para fomentar uma cultura ética.

Em meio a essas estratégias, o Seguro D&O (Directors & Officers) surge como um recurso complementar que, embora proteja o patrimônio pessoal dos executivos, tem um impacto direto na proteção do capital da própria empresa.

Ao cobrir os custos de defesa legal e indenizações que executivos e conselheiros possam enfrentar por erros ou omissões em suas funções, o D&O evita que a companhia tenha que arcar com esses custos diretamente ou que seja prejudicada por ações judiciais prolongadas. Sem essa proteção, a empresa pode ser pressionada a usar seus próprios recursos em litígios ou enfrentar a saída de talentos de alto nível por medo de exposição pessoal.

Além disso, o D&O mantém a estabilidade da liderança durante uma crise. Ao garantir que os executivos possam se defender sem comprometer seu patrimônio pessoal, o seguro permite que eles mantenham o foco na recuperação da empresa e na gestão da crise de imagem, em vez de se preocuparem com suas finanças. Isso é crucial para que a organização consiga se reerguer e minimizar danos à sua reputação e operações.

Investir em mitigação de riscos e seguros estratégicos como o D&O não é apenas uma medida preventiva, mas uma demonstração de governança responsável que protege a longevidade e a estabilidade da organização, bem como o futuro de seus líderes.

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