Sarampo: entenda a doença e saiba quem deve se vacinar

24 de julho de 2019

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Sarampo é uma infecção viral altamente contagiosa e grave para as crianças, podendo ser fatal. Ela é transmitida por meio de gotículas respiratórias quando a pessoa infectada fala, tosse, espirra ou mesmo respira próximo de outras pessoas. A doença era considerada erradicada no Brasil, mas voltou a preocupar em 2018, após surtos na região Norte do país, e em 2019, no estado de São Paulo.

A boa notícia é que o sarampo pode ser evitado com a vacina. Os critérios de indicação são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade de risco, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.

Entenda, abaixo, quais são os sintomas da doença, possíveis complicações e tratamento!

Sintomas e duração

Os principais sintomas do sarampo são: febre, tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido (coriza) e mal-estar intenso. Em torno de 3 a 5 dias, também podem aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Depois do aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças com até 5 anos.

Complicações do sarampo

O sarampo compromete a imunidade, facilitando a ocorrência de outras infecções, como: pneumonia, otite aguda, encefalite, doenças diarreicas e problemas neurológicos. Cerca de 30% dos casos apresentam complicações, sendo mais frequente em crianças menores de 5 anos e em adultos com mais de 20 anos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do sarampo é feito por meio do exame de sangue, com pedido médico. Não há tratamento para se livrar da infecção, mas antitérmicos ou vitamina A podem aliviar os sintomas. Em caso de complicação ou sequela, o tratamento será realizado de acordo com as exigências do quadro do paciente.

Prevenção e vacinação

A vacina contra o sarampo costuma ser aplicada em duas doses na infância. A primeira é a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tomada quando temos 01 ano de idade. A segunda é a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora), aos 15 meses.

Também existe a dupla viral (sarampo e rubéola), geralmente utilizada para o bloqueio vacinal quando acontecem surtos da doença.

Se você já tomou duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente!

Quem deve se vacinar, segundo as recomendações do Ministério da Saúde:

  • Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra);
  • Primeira dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano);
  • Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida;
  • Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina.

Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?

  • De 1 a 29 anos: São necessárias duas doses;
  • De 30 a 59 anos: Apenas uma dose.

Perguntas e Respostas sobre Sarampo

O que é vacinação de bloqueio?

Quando acontece o contágio por sarampo dentro de uma comunidade, como o ambiente de trabalho, orienta-se que todas as pessoas que convivem com a pessoa infectada e tenham mais de 06 meses de idade, tomem a tríplice viral (“vacina de bloqueio”) para evitar a transmissão da doença.

Quem NÃO pode tomar a vacina do sarampo?

Gestantes, crianças com menos de 06 meses de idade, pessoas com doenças relacionadas à baixa imunidade e quem já está com suspeita de sarampo.

A vacina tem efeito colateral?

Tanto a tríplice viral quanto a tetra viral são vacinas muito seguras. Elas podem causar reações adversas semelhantes aos sintomas leves da doença, como febre e mal-estar, além de dor no local da injeção e vermelhidão.

Quem já teve sarampo está imune?

Quem contrai sarampo uma vez desenvolve anticorpos para o resto da vida, ou seja, se torna imune à doença. No entanto, as vacinas protegem contra outras doenças, por isso é importante se prevenir!

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