Seguros na Gestão de Liquidez: estratégia que vai além do caixa

15 de abril de 2025

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

A saúde financeira de uma empresa vai além da lucratividade — depende, principalmente, da capacidade de honrar compromissos no curto prazo. Por isso, a gestão de riscos de liquidez é um pilar da governança corporativa.

O risco de liquidez representa a possibilidade de a empresa não conseguir cumprir suas obrigações financeiras no prazo, seja por falta de caixa ou pela dificuldade de converter ativos em dinheiro sem perdas relevantes.

Mesmo empresas lucrativas estão sujeitas a crises de liquidez, especialmente diante de inadimplência de clientes, interrupções operacionais ou passivos judiciais inesperados. As consequências podem incluir atrasos em pagamentos, multas, perda de credibilidade e, em casos extremos, insolvência.

Nesse contexto, os seguros funcionam como uma linha de defesa, protegendo o caixa em momentos críticos e fortalecendo a resiliência da empresa frente a imprevistos.

SEGUROSPARA O QUE SERVEBENEFÍCIOS
Seguro de CréditoProtege contra a inadimplência de clientes, assegurando o recebimento de vendas a prazo e promovendo maior previsibilidade do fluxo de caixa.• Reduz provisões para perdas;
• Dá segurança na concessão de crédito;
• Melhora condições de financiamento, ao ser visto como mitigador de risco pelos bancos.
Seguro GarantiaGarante o cumprimento de obrigações contratuais — financeiras, de fornecimento ou serviços — e pode substituir cauções, fianças e depósitos judiciais.• Libera capital preso em garantias;
• Preserva limites de crédito bancário;
• Aumenta flexibilidade para investimentos e capital de giro.
Seguro de Responsabilidade Civil (RC)Cobre custos com defesa jurídica e indenizações por danos a terceiros, inclusive em contextos profissionais, ambientais ou de produtos.• Evita desembolsos inesperados;
• Protege o caixa contra ações judiciais de alto impacto;
• Melhora a previsibilidade de passivos.

Integração entre Gestão de Riscos de Liquidez e Seguros

Para que os seguros realmente contribuam com a gestão de liquidez, é preciso integrá-los de forma estratégica à gestão de riscos da empresa — e não apenas contratá-los pontualmente.

O primeiro passo é mapear os principais riscos de liquidez, como inadimplência, dependência de fornecedores, sazonalidade de receitas e passivos trabalhistas. Com base nisso, devem ser definidos os seguros mais adequados para mitigar esses impactos.

É essencial revisar periodicamente as apólices, avaliando coberturas, carências, exclusões e prazos de indenização, assegurando sua aderência ao perfil de risco da empresa.

Os planos de contingência também devem incluir os seguros como mecanismos de resposta a crises, com foco em:

  • Acionamento ágil das apólices;
  • Definição de responsabilidades entre áreas;
  • Estratégias de comunicação com stakeholders.

Essa abordagem integrada exige a atuação conjunta das áreas de finanças, riscos e seguros. Em um cenário volátil, os seguros são aliados importantes para reduzir impactos inesperados e preservar a saúde financeira da empresa.

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