Hiperconsultadores: por que as empresas deveriam estar atentas?

25 de novembro de 2020

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Você já ouviu falar em hiperconsultadores? O termo é utilizado para identificar as pessoas que utilizam com maior frequência os serviços do plano de saúde. O número de consultas, exames e outros procedimentos realizados por elas é exagerado, consequência da falta de orientação e organização adequadas.

No entanto, pacientes com doenças crônicas ou que passaram por eventos que exigem internação prolongada, às vezes em UTI, também podem ser classificados como hiperconsultadores. Pois, em todo caso, contribuem para o aumento do uso do plano e, por conseguinte, do reajuste anual.

O ideal é estruturar uma estratégia para minimizar o aparecimento dos hiperconsultadores. As empresas podem intervir para estimular medidas preventivas, contribuindo para o funcionário ter uma vida mais saudável e, desta forma, reduzir a sinistralidade do plano de saúde. Aqui vão algumas dicas:

Como lidar com os hiperconsultadores do plano empresarial

Seja estratégico. Para diminuir a quantidade de hiperconsultadores do plano de saúde, o primeiro passo é avaliar questões como obesidade, tabagismo, sedentarismo e exposição a acidentes, uma vez que estes são fatores que devem ser considerados para a formação de grupos de risco.

A partir disso, a empresa deve atuar sobre esses fatores. É comum encontrar pessoas que têm dificuldade de encontrar o tratamento adequado para um problema que teria uma solução simples.

Nesses casos, é possível oferecer orientações sobre os procedimentos e tratamentos mais eficazes para cada doença, evitando desperdício de tempo, recursos e complicações que podem afetar ainda mais a saúde do colaborador, além de representar mais custos para a empresa.

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A empresa pode, ainda, manter um programa permanente de incentivo ao uso consciente do plano de saúde para todos os funcionários. O uso indiscriminado e sem necessidade do plano é um fenômeno comum e precisa ser combatido. Existem, porém, pessoas com mais suscetibilidade para esse comportamento e resistência para abandoná-lo, às vezes nem especificamente um colaborador, mas um dependente.

Por fim, incentive as pessoas com doenças crônicas ou hábitos pouco saudáveis a desenvolverem práticas que previnem condições mais graves. Exercícios físicos, alimentação saudável, exames periódicos e campanhas antitabagismo têm que fazer parte permanente dos programas de promoção de saúde e ser incorporados à cultura da empresa.

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