A restrição de espaço, a limitação de ir e vir, cancelar planos, o medo de ficar doente ou de ver pessoas queridas sofrerem, além da preocupação com dinheiro, são situações que contribuem para o impacto da pandemia na saúde mental. Diversos relatórios já indicam um aumento nos sintomas de depressão e ansiedade em vários países.
Para nos ajudar a entender como esse tema tem sido abordado nas empresas, realizamos a primeira pesquisa do Turbinar, que tratou sobre o assunto com nossos clientes. Muitos leitores do Portal RH também contribuíram com suas respostas. Agora, queremos dividir com vocês alguns resultados do relatório.
Os desafios de abordar saúde mental nas empresas
Primeiro perguntamos se as empresas tinham um programa ou ação focada na saúde mental dos funcionários, e mais de 60% delas responderam que sim. Cerca de 39% das iniciativas são compostas por espaços para informação e conscientização, como webinares e palestras, enquanto outros 39,2% têm ações de comunicação.
Alguns programas também oferecem rede especializada para atendimento aos colaboradores (28%); mapeamento de riscos (21,4%) e capacitação da liderança (14,2%).
A respeito do por que algumas empresas não possuem um programa específico em saúde mental, mais de 21% disseram ser a falta de orçamento para a contratação de especialistas. Há também outros desafios, como pouco conhecimento sobre o tema (7,1%), falta de sensibilização da alta gestão e medo (ambos com 3,5%).
Quase 90% dos respondentes declararam, ainda, que já precisaram prestar suporte aos colaboradores sobre depressão. Síndrome do pânico aparece logo abaixo com 71,4%, seguida por abuso de álcool e/ou drogas, Burnout e suicídio.
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