O que você precisa saber sobre o cartão de saúde pré-pago

27 de julho de 2017

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Você já deve ter ouvido falar do cartão de saúde pré-pago ou cartão de desconto saúde. O produto não é novidade, mas com o aumento do desemprego e, consequentemente, do número de pessoas sem plano de saúde – 2,6 milhões nos últimos dois anos – ganhou visibilidade como uma alternativa de acesso à saúde com baixo custo.

Pagando uma taxa de R$14,90 a R$49,90 por mês, você recebe seu cartão de saúde pré-pago, que funciona como as linhas de telefone do mesmo tipo. Quando quiser usar, basta recarregar. Cada empresa tem uma rede de clínicas e laboratórios credenciados que cobram por atendimento. A cada recarga há uma taxa administrativa de em média R$2,00 e o valor carregado não expira.

Apesar de toda a atratividade, ao adquirir o cartão é preciso ter em mente que não é um plano de saúde. O atendimento é ambulatorial, só cobre consultas médicas, odontológicas e exames laboratoriais. Não é ilimitado como nos planos de saúde, sem crédito, não há continuidade do serviço. Atendimentos hospitalares de qualquer tipo, seja emergência, internação ou parto, não estão inclusos.

Como não é oferecido por operadoras de saúde, também não é regulamentado pela ANS, não há Rol mínimo de cobertura ou qualquer garantia legal de atendimento. Funciona como uma clínica popular ou uma consulta particular.

Antes de optar por este serviço, vale a pena colocar na ponta do lápis o quanto você pretende gastar mensalmente com ele. Cada tipo de atendimento tem um custo, que aumenta de acordo com a especialidade ou complexidade. Se a sua demanda for grande, considerando a limitação, contratar um plano de saúde pode ser mais seguro para sua saúde e até financeiramente vantajoso.

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