Nos últimos quatro anos, entre 2019 e 2023, houve um aumento significativo na adesão ao Seguro de Vida em Grupo no Brasil. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o crescimento nesse período foi de 140%.
O efeito positivo é motivado não apenas pelos benefícios gerados pelo produto durante a vida ou na ausência dos colaboradores, mas também pelo respaldo financeiro que o seguro representa para as organizações. Ao contratá-lo, as lideranças têm um suporte a mais que contribui para o bom andamento do negócio, como em caso de rescisões trabalhistas.
Outro fator está diretamente ligado a pandemia. Na época, muitas seguradoras ofereceram cobertura para a Covid-19 – algo que não era previsto na maioria dos contratos.
Com base nos números da FenaPrevi, entre abril de 2020 a março de 2022 foram registrados 175.307 sinistros. Deste número, R$ 6,5 bilhões em indenizações foram decorrentes da Covid-19.
Além disso, para os trabalhadores que fazem parte de uma apólice coletiva, o seguro pode oferecer diferentes assistências. Em caso de acidente, por exemplo, os colaboradores têm à disposição a cobertura para Despesas Médicas e Odontológicas.
Como contratar um Seguro de Vida em Grupo?
Para contratar um Seguro de Vida em Grupo, alguns aspectos são levados em consideração, como as necessidades de cobertura, o tamanho da empresa, a quantidade de vidas incluídas na apólice, listagem de afastados, a principal atividade da organização e o tipo de capital segurado (valor máximo da cobertura contratada, a ser paga pela sociedade seguradora na ocorrência do sinistro).
Normalmente, a seguradora realiza um estudo atuarial para apresentação, ou não, de uma proposta para o grupo de pessoas e o risco segurado. Ela solicita, em certos casos, informações complementares de utilização, como histórico na apólice anterior (quando a companhia possui o benefício) e localidade da população. Esses dados não são obrigatórios para se obter uma proposta, mas contribuem para uma melhor negociação.
Em algumas situações, existe a necessidade de apresentação do cartão proposta, também conhecido como Declaração Pessoal de Saúde (DPS). Este é o documento em que a seguradora obtém informações sobre o risco daquele grupo de trabalhadores.
Na fase de implantação do seguro ou quando um novo funcionário que é contratado, a seguradora solicita o preenchimento desse cartão, onde o próprio colaborador informa suas condições de saúde, hábitos e práticas do dia a dia. Contudo, não é obrigatório – isso ocorre quando o capital segurado da empresa ou outros limites do contrato são atingidos.
Definições do capital segurado e pagamento
Uma das formas mais comuns de definir o capital segurado é por múltiplo salarial, onde o capital (indenização) individual é determinado pela multiplicação do salário mensal de cada colaborador.
Também é possível estabelecer um limite mínimo e máximo para a cobertura, opção mais utilizada por grandes organizações. Essa alternativa tem como base a manutenção do padrão de renda familiar em caso de falecimento do funcionário.
Além disso, o seguro de vida pode incluir coberturas que permitem ao funcionário receber o capital em vida, bem como outros serviços que auxiliam a família em caso de imprevistos: assistência funeral, cesta básica e cesta natalidade.
Para contratar o seguro de vida em grupo mais adequado à sua empresa, é recomendado buscar uma consultoria especializada em benefícios. A It’sSeg possui uma equipe pronta para avaliar as melhores opções de mercado para a sua organização, analisando custo e benefícios.