Um ano após as devastadoras enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o setor de seguros ainda navega pelas complexidades da regulação de sinistros. Desde os primeiros momentos da crise, a It’sSeg atuou no acompanhamento da situação e na defesa dos direitos dos segurados.
Esse trabalho foi fundamental para assegurar que os clientes pudessem usufruir integralmente das coberturas de suas apólices, especialmente diante de exclusões que se mostraram indevidas no contexto da calamidade. A nossa expertise resultou na regulação de valores que ultrapassam R$ 10 milhões em indenizações.
Um caso emblemático atingiu o Limite Máximo de Garantia (LMG) previsto na apólice, demonstrando a magnitude dos prejuízos. Outros processos ainda estão em fase final de regulação, dado a complexidade do assunto e coberturas acionadas.
“As perdas mais recorrentes envolveram a destruição de estoques, danos a máquinas, mobiliário e utensílios. Observamos empresas que perderam equipamentos de alto valor, como empilhadeiras e máquinas industriais, além de computadores e outros itens cruciais para a continuidade de suas operações”.
Lições aprendidas: revisão e reintegração de coberturas
A experiência trágica das enchentes trouxe à tona um aprendizado vital: a imprescindibilidade de revisar periodicamente os valores segurados e as coberturas contratadas. “Muitos clientes não possuíam proteção adequada para o tipo e a intensidade do evento que enfrentaram, ou contavam com coberturas insuficientes para a dimensão dos prejuízos”, constata Fernanda. Outro ponto de atenção é a reintegração do limite de sua apólice.
“Caso a empresa utilize total ou parcialmente o limite de cobertura em um sinistro e não solicite a reintegração, permanecerá desprotegida diante de novos eventos”, adverte.
A superintendente da It’sSeg também esclarece uma dúvida comum entre os segurados: a distinção entre os tipos de danos por água cobertos pelas apólices. Ela explica que, em geral, as coberturas podem apresentar limitações importantes, por isso exigem análise cuidadosa. Limitações ou mesmo definições de amplitude das coberturas, muitas vezes negligenciados na contratação, pode fazer uma diferença considerável no momento de um sinistro.
A vivência do último ano reforça a necessidade de um entendimento aprofundado das condições contratuais, da revisão regular dos valores segurados e do suporte de profissionais especializados. Fernanda Bulsoni enfatiza que uma consultoria vai além da intermediação, atuando como parceira estratégica do cliente.
“Estar ao lado do segurado no momento do sinistro é crucial. Clareza, agilidade e defesas técnicas acerca da aplicabilidade de clausulado são primordiais para garantir seus direitos e se mostram peça chave na efetiva entrega de uma consultoria do corretor de seguros”, finaliza.
